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01/04/2007
-
11h18
da Folha Online
Os aeroportos brasileiros ainda registram atrasos em 26,5% dos vôos programados até as 10h20 deste domingo. Segundo boletim divulgado pela Infraero, dos 461 vôos previstos, 122 estão com mais de uma hora de atraso e oito foram cancelados.
O aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, é o mais prejudicado, com 28 (31,5%) vôos atrasados dos 89 que estavam previstos até as 10h20. Apenas um vôo foi cancelado.
Em Brasília, dos 24 vôos previstos, nove estão atrasados e um foi cancelado. Já no aeroporto do Galeão, no Rio, seis partidas estão atrasadas, das 41 programadas. Um vôo foi cancelado.
O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o maior do país, não registra atrasos.
Os atrasos são conseqüência da greve dos controladores de vôo, que na noite de sexta-feira suspenderam as decolagens na maior parte do país, o que lotou aeroportos. Apesar do fim da paralisação, a Infraero acredita que o tráfego aéreo voltará ao normal somente na terça-feira. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) estima que mais de 18 mil pessoas tiveram os embarques prejudicados em todo o país.
Também na sexta, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo divulgou um manifesto sem assinaturas, mas em nome dos controladores de tráfego aéreo brasileiros. Pelo documento, os profissionais reivindicavam, principalmente, o "fim das perseguições e retorno imediato dos representantes de associações e supervisores afastados de suas funções de origem".
O argumento seria uma referência, especialmente, à situação de um dos maiores líderes nacionais da categoria, o sargento Edleuzo Souza Cavalcanti, transferido do Cindacta-1, em Brasília para um destacamento em Santa Maria (RS).
No início da madrugada de sábado, o governo cedeu às exigências dos controladores, depois do novo apagão aéreo ocorrido no país. De acordo com a minuta de negociação assinada, o governo fará a revisão de atos disciplinares --que incluem transferências e afastamentos--; assegura que os envolvidos no protesto desta sexta não serão punidos; abrirá um canal permanente de negociação com representantes da categoria para discutir a gradual desmilitarização; discutirá a remuneração dos controladores civis e militares, a partir de terça-feira (3); e a desmilitarização do controle do tráfego.
Ontem, o Comando da Aeronáutica divulgou proposta de desmilitarização do controle do tráfego aéreo. A expectativa é que seja criado um órgão de natureza civil, subordinado ao Ministério da Defesa, para controlar os vôos.
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Vôos com atraso somam 26,5% do total neste domingo
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Os aeroportos brasileiros ainda registram atrasos em 26,5% dos vôos programados até as 10h20 deste domingo. Segundo boletim divulgado pela Infraero, dos 461 vôos previstos, 122 estão com mais de uma hora de atraso e oito foram cancelados.
O aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, é o mais prejudicado, com 28 (31,5%) vôos atrasados dos 89 que estavam previstos até as 10h20. Apenas um vôo foi cancelado.
Em Brasília, dos 24 vôos previstos, nove estão atrasados e um foi cancelado. Já no aeroporto do Galeão, no Rio, seis partidas estão atrasadas, das 41 programadas. Um vôo foi cancelado.
O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o maior do país, não registra atrasos.
Os atrasos são conseqüência da greve dos controladores de vôo, que na noite de sexta-feira suspenderam as decolagens na maior parte do país, o que lotou aeroportos. Apesar do fim da paralisação, a Infraero acredita que o tráfego aéreo voltará ao normal somente na terça-feira. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) estima que mais de 18 mil pessoas tiveram os embarques prejudicados em todo o país.
Também na sexta, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo divulgou um manifesto sem assinaturas, mas em nome dos controladores de tráfego aéreo brasileiros. Pelo documento, os profissionais reivindicavam, principalmente, o "fim das perseguições e retorno imediato dos representantes de associações e supervisores afastados de suas funções de origem".
O argumento seria uma referência, especialmente, à situação de um dos maiores líderes nacionais da categoria, o sargento Edleuzo Souza Cavalcanti, transferido do Cindacta-1, em Brasília para um destacamento em Santa Maria (RS).
No início da madrugada de sábado, o governo cedeu às exigências dos controladores, depois do novo apagão aéreo ocorrido no país. De acordo com a minuta de negociação assinada, o governo fará a revisão de atos disciplinares --que incluem transferências e afastamentos--; assegura que os envolvidos no protesto desta sexta não serão punidos; abrirá um canal permanente de negociação com representantes da categoria para discutir a gradual desmilitarização; discutirá a remuneração dos controladores civis e militares, a partir de terça-feira (3); e a desmilitarização do controle do tráfego.
Ontem, o Comando da Aeronáutica divulgou proposta de desmilitarização do controle do tráfego aéreo. A expectativa é que seja criado um órgão de natureza civil, subordinado ao Ministério da Defesa, para controlar os vôos.
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