Publicidade
Publicidade
04/04/2007
-
11h17
da Folha Online
O movimento é considerado normal nos principais aeroportos do país na manhã desta quarta-feira. A expectativa é que o mesmo ocorra durante o feriado prolongado de Páscoa, após o motim dos controladores de tráfego aéreo --ocorrido na sexta-feira (30)-- e o recuo do governo federal nas negociações com a categoria.
Balanço divulgado pela Infraero mostra que 24 dos 552 vôos programados para ocorrer da 0h às 10h desta quarta sofreram atrasos de mais de uma hora (4,3%). Do total, dez vôos foram cancelados. Na terça, durante todo o dia, a espera atingiu 142 dos 1.884 vôos (7,5%).
Representantes dos controladores estiveram reunidos na terça com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Apesar de a categoria ter saído insatisfeita do encontro, descartou promover nova paralisação nesta semana. As conversas com o governo, no entanto, deverão depender da normalidade nos aeroportos durante o feriado.
Crise
Na noite de sexta, o motim dos controladores --que interrompeu decolagens e paralisou o espaço aéreo por aproximadamente cinco horas-- chegou ao fim após conversas com Bernardo. Uma minuta de negociação chegou a ser assinada, mas o governo voltou recuou no acordo.
Conforme a minuta, o governo deveria fazer a revisão de atos disciplinares --que incluem transferências e afastamentos--; asseguraria que os envolvidos no protesto não seriam punidos; abriria um canal permanente de negociação com representantes da categoria para discutir a gradual desmilitarização e discutiria a remuneração dos controladores civis e militares.
Na terça (3), o ministro do Planejamento afirmou que o governo não negociaria com a "faca no pescoço" e negou ainda que tenha feito um acordo com o movimento para a não-punição dos envolvidos no motim. Ele afirmou que foi firmado apenas um compromisso de se cancelar algumas transferências.
Agora, o governo ameaça endurecer a negociação e diz que os profissionais que voltarem a cruzar os braços poderão ser detidos, ao contrário do que ocorreu durante o motim de sexta.
Leia mais
FAB diz ter "plano B" para novo motim
Lula adia negociação e libera prisões em caso de nova greve
Governo espera Páscoa tranqüila; diálogo recomeça após feriado
Brasil precisa de 8 anos para ajustar controle aéreo, diz federação
Especial
Leia o que já foi publicado sobre atrasos em vôos
Leia mais sobre a crise nos aeroportos
Aeroportos têm movimento normal; atrasos atingem 4,3% dos vôos
Publicidade
O movimento é considerado normal nos principais aeroportos do país na manhã desta quarta-feira. A expectativa é que o mesmo ocorra durante o feriado prolongado de Páscoa, após o motim dos controladores de tráfego aéreo --ocorrido na sexta-feira (30)-- e o recuo do governo federal nas negociações com a categoria.
Balanço divulgado pela Infraero mostra que 24 dos 552 vôos programados para ocorrer da 0h às 10h desta quarta sofreram atrasos de mais de uma hora (4,3%). Do total, dez vôos foram cancelados. Na terça, durante todo o dia, a espera atingiu 142 dos 1.884 vôos (7,5%).
Representantes dos controladores estiveram reunidos na terça com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Apesar de a categoria ter saído insatisfeita do encontro, descartou promover nova paralisação nesta semana. As conversas com o governo, no entanto, deverão depender da normalidade nos aeroportos durante o feriado.
Crise
Na noite de sexta, o motim dos controladores --que interrompeu decolagens e paralisou o espaço aéreo por aproximadamente cinco horas-- chegou ao fim após conversas com Bernardo. Uma minuta de negociação chegou a ser assinada, mas o governo voltou recuou no acordo.
Conforme a minuta, o governo deveria fazer a revisão de atos disciplinares --que incluem transferências e afastamentos--; asseguraria que os envolvidos no protesto não seriam punidos; abriria um canal permanente de negociação com representantes da categoria para discutir a gradual desmilitarização e discutiria a remuneração dos controladores civis e militares.
Na terça (3), o ministro do Planejamento afirmou que o governo não negociaria com a "faca no pescoço" e negou ainda que tenha feito um acordo com o movimento para a não-punição dos envolvidos no motim. Ele afirmou que foi firmado apenas um compromisso de se cancelar algumas transferências.
Agora, o governo ameaça endurecer a negociação e diz que os profissionais que voltarem a cruzar os braços poderão ser detidos, ao contrário do que ocorreu durante o motim de sexta.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice