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18/04/2007
-
20h32
da Folha Online
Agentes da Polícia Federal no aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos (Grande São Paulo), detiveram duas pessoas que tentavam embarcar para o exterior nesta quarta-feira, durante a operação-padrão da catergoria.
Um deles era Renato Duprat, responsável pelo futebol do Corinthians, que ficou uma hora sem poder embarcar por engano. Segundo a Polícia Federal, o nome dele constava no SNPI (Sistema Nacional de Procurados e Impedidos) com pendências em processos por estelionato, processos trabalhistas e na lei orgânica da seguridade social.
De acordo com o sistema, ele não poderia deixar o país e deveria ter seu passaporte retido.
Os três casos, no entanto, já haviam sido arquivados, mas não haviam sido retirados do sistema. Duprat ficou cerca de uma hora na delegacia da PF no aeroporto, mas foi liberado para viajar depois que a Justiça do Trabalho e o Ministério Público Federal foram consultados.
O outro preso foi o espanhol Mariano Ortin Martinez, 57, que tinha mandado de prisão expedido pela Justiça Federal de Uberlândia por tráfico de pessoas.
Paralisação
Na operação-padrão, além do efetivo ser reduzido à metade, os servidores conferem todos os documentos antes de liberar a passagem. Desta forma, o procedimento que costuma durar 20 segundos por pessoa dura mais de um minuto.
Os servidores da PF protestam pelo não-cumprimento de um acordo de reajuste salarial que foi firmado com o governo federal em 2006. Eles reivindicam o pagamento de um aumento de 30% previsto no documento. Semanas atrás, o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, chegou a negar a existência do acordo.
Em nota publicada em seu site, a Fenapef ressalta que o protesto desta quarta-feira também reflete a revolta da categoria com o Ministério do Planejamento, que marcou uma reunião no último dia 11, mas não recebeu a comissão de representantes.
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Agentes da Polícia Federal no aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos (Grande São Paulo), detiveram duas pessoas que tentavam embarcar para o exterior nesta quarta-feira, durante a operação-padrão da catergoria.
Um deles era Renato Duprat, responsável pelo futebol do Corinthians, que ficou uma hora sem poder embarcar por engano. Segundo a Polícia Federal, o nome dele constava no SNPI (Sistema Nacional de Procurados e Impedidos) com pendências em processos por estelionato, processos trabalhistas e na lei orgânica da seguridade social.
De acordo com o sistema, ele não poderia deixar o país e deveria ter seu passaporte retido.
Os três casos, no entanto, já haviam sido arquivados, mas não haviam sido retirados do sistema. Duprat ficou cerca de uma hora na delegacia da PF no aeroporto, mas foi liberado para viajar depois que a Justiça do Trabalho e o Ministério Público Federal foram consultados.
O outro preso foi o espanhol Mariano Ortin Martinez, 57, que tinha mandado de prisão expedido pela Justiça Federal de Uberlândia por tráfico de pessoas.
Paralisação
Na operação-padrão, além do efetivo ser reduzido à metade, os servidores conferem todos os documentos antes de liberar a passagem. Desta forma, o procedimento que costuma durar 20 segundos por pessoa dura mais de um minuto.
Os servidores da PF protestam pelo não-cumprimento de um acordo de reajuste salarial que foi firmado com o governo federal em 2006. Eles reivindicam o pagamento de um aumento de 30% previsto no documento. Semanas atrás, o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, chegou a negar a existência do acordo.
Em nota publicada em seu site, a Fenapef ressalta que o protesto desta quarta-feira também reflete a revolta da categoria com o Ministério do Planejamento, que marcou uma reunião no último dia 11, mas não recebeu a comissão de representantes.
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