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18/04/2007
-
11h22
da Folha Online
Equipes da PF (Polícia Federal) de todo o país realizam uma paralisação de 24 horas nesta quarta-feira. Em Brasília (DF), o movimento prejudica a operação Hurricane e é engrossado pelos policiais civis do Distrito Federal, que fizeram greve na segunda (16).
No final da manhã, cerca de 300 pessoas --segundo estimativas da PM (Polícia Militar)-- participavam de uma caminhada da sede da PF até a Esplanada dos Ministérios, no centro da cidade.
Em São Paulo, segundo o Sindicato dos Servidores da PF do Estado, a emissão de passaportes está suspensa até em casos de urgência; e as equipes dos aeroportos de Congonhas, na zona sul de São Paulo, e de Guarulhos, na Grande São Paulo, estão em operação-padrão, ou seja, com o efetivo reduzido pela metade.
O movimento realizado nesta quarta-feira é similar ao do último dia 28 de março. Naquele dia, a paralisação só não atingiu os Estados de Alagoas e Santa Catarina. Em São Paulo e na maior parte do país, os serviços de investigação e emissão de laudos periciais, além da emissão de passaportes, permaneceram suspensos.
Os servidores da PF protestam pelo não-cumprimento de um acordo de reajuste salarial que foi firmado com o governo federal em 2006. Eles reivindicam o pagamento de um aumento de 30% previsto no documento. Semanas atrás, o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, chegou a negar a existência do acordo.
Em nota publicada em seu site, a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) ressalta que o protesto desta quarta-feira também reflete a revolta da categoria pela comissão que foi a uma reunião no Ministério do Planejamento, em Brasília (DF), no último dia 11, mas, depois de mais de duas horas de espera, não foi recebida.
No site, a Fenapef ressalta que, dois dias após o encontro frustrado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou o trabalho da PF na operação Hurricane. "Senhor presidente seu elogio é importante. Mas para nós, seria tão importante quanto, que o governo [sic] cumprisse com o compromisso assinado conosco. Sentiríamos-nos mais valorizados, do que nos sentimos, ao não sermos recebidos pelo seu terceiro escalão", afirma nota da Fenapef.
Os servidores ligados à Fenapef são das cinco cargos policiais existentes na PF: delegados, agentes, escrivães, peritos e papiloscopistas.
Mobilização paralela
Os servidores que exercem carreiras administrativas na PF não participam da greve desta quarta-feira, mas também estão em campanha. No último dia 11, foi a vez deles pararem por 24 horas por um plano de reestruturação da carreira; por equiparação de seus salários aos dos servidores policiais; e pelo fim das terceirizações.
Representados pelo SINPECPF (Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da PF), os servidores de carreiras administrativas --cerca de 4.500 em todo o país-- exercem serviços internos nos setores de logística e protocolo, por exemplo.
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Equipes da PF (Polícia Federal) de todo o país realizam uma paralisação de 24 horas nesta quarta-feira. Em Brasília (DF), o movimento prejudica a operação Hurricane e é engrossado pelos policiais civis do Distrito Federal, que fizeram greve na segunda (16).
No final da manhã, cerca de 300 pessoas --segundo estimativas da PM (Polícia Militar)-- participavam de uma caminhada da sede da PF até a Esplanada dos Ministérios, no centro da cidade.
Em São Paulo, segundo o Sindicato dos Servidores da PF do Estado, a emissão de passaportes está suspensa até em casos de urgência; e as equipes dos aeroportos de Congonhas, na zona sul de São Paulo, e de Guarulhos, na Grande São Paulo, estão em operação-padrão, ou seja, com o efetivo reduzido pela metade.
O movimento realizado nesta quarta-feira é similar ao do último dia 28 de março. Naquele dia, a paralisação só não atingiu os Estados de Alagoas e Santa Catarina. Em São Paulo e na maior parte do país, os serviços de investigação e emissão de laudos periciais, além da emissão de passaportes, permaneceram suspensos.
Os servidores da PF protestam pelo não-cumprimento de um acordo de reajuste salarial que foi firmado com o governo federal em 2006. Eles reivindicam o pagamento de um aumento de 30% previsto no documento. Semanas atrás, o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, chegou a negar a existência do acordo.
Em nota publicada em seu site, a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) ressalta que o protesto desta quarta-feira também reflete a revolta da categoria pela comissão que foi a uma reunião no Ministério do Planejamento, em Brasília (DF), no último dia 11, mas, depois de mais de duas horas de espera, não foi recebida.
No site, a Fenapef ressalta que, dois dias após o encontro frustrado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou o trabalho da PF na operação Hurricane. "Senhor presidente seu elogio é importante. Mas para nós, seria tão importante quanto, que o governo [sic] cumprisse com o compromisso assinado conosco. Sentiríamos-nos mais valorizados, do que nos sentimos, ao não sermos recebidos pelo seu terceiro escalão", afirma nota da Fenapef.
Os servidores ligados à Fenapef são das cinco cargos policiais existentes na PF: delegados, agentes, escrivães, peritos e papiloscopistas.
Mobilização paralela
Os servidores que exercem carreiras administrativas na PF não participam da greve desta quarta-feira, mas também estão em campanha. No último dia 11, foi a vez deles pararem por 24 horas por um plano de reestruturação da carreira; por equiparação de seus salários aos dos servidores policiais; e pelo fim das terceirizações.
Representados pelo SINPECPF (Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da PF), os servidores de carreiras administrativas --cerca de 4.500 em todo o país-- exercem serviços internos nos setores de logística e protocolo, por exemplo.
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