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18/04/2007
-
13h08
da Folha Online
Uma equipe de técnicos do Ministério do Planejamento decidiu receber representantes dos servidores que exercem carreiras policiais na PF (Polícia Federal) na quinta-feira (19), em Brasília (DF). De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, o secretário nacional de Recursos Humanos, Sérgio Mendonça, também poderá participar da reunião.
O encontro foi confirmado aos servidores no começo da tarde desta quarta-feira, quando a categoria --apoiada pelos policiais civis do Distrito Federal, que fizeram greve na segunda (16)-- realizava um ato em frente à Esplanada dos Ministérios.
Havia 300 manifestantes no local de acordo com a PM (Polícia Militar) e 500 segundo um dos organizadores, a ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal).
O ato na Esplanada marca a paralisação de 24 horas que os policiais federais de todo o país realizam desde a manhã desta quarta-feira. Um dos principais efeitos do movimento foi a interrupção das investigações ligadas à operação Hurricane.
Em São Paulo, de acordo com o Sindicato dos Servidores da PF do Estado, a emissão de passaportes está suspensa e as equipes dos aeroportos de Congonhas, na zona sul de São Paulo, e de Guarulhos, na Grande São Paulo, estão em operação-padrão, ou seja, com o efetivo reduzido pela metade.
No aeroporto internacional de Guarulhos, cerca de 200 pessoas fizeram fila pela manhã, no setor de embarques internacionais, à espera da conferência de seus passaportes. "Alguns passageiros irritados chegaram a bater palmas e gritar "refém", por conta da longa espera", relata a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais).
Os servidores ligados à Fenapef são das cinco cargos policiais existentes na PF: delegados, agentes, escrivães, peritos e papiloscopistas.
O movimento realizado nesta quarta-feira é similar ao do último dia 28 de março. Naquele dia, a paralisação só não atingiu os Estados de Alagoas e Santa Catarina.
Sem acordo
Os servidores da PF protestam pelo não-cumprimento de um acordo de reajuste salarial que foi firmado com o governo federal em 2006. Eles reivindicam o pagamento de um aumento de 30% previsto no documento. Semanas atrás, o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, chegou a negar a existência do acordo.
Em nota publicada em seu site, a Fenapef ressalta que o protesto desta quarta-feira também reflete a revolta da categoria com o Ministério do Planejamento, que marcou uma reunião no último dia 11, mas não recebeu a comissão de representantes. "
Mobilização paralela
Os servidores que exercem carreiras administrativas na PF não participam da greve desta quarta-feira, mas também estão em campanha. No último dia 11, foi a vez deles pararem por 24 horas por um plano de reestruturação da carreira; por equiparação de seus salários aos dos servidores policiais; e pelo fim das terceirizações.
Representados pelo SINPECPF (Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da PF), os servidores de carreiras administrativas --cerca de 4.500 em todo o país-- exercem serviços internos nos setores de logística e protocolo, por exemplo.
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Uma equipe de técnicos do Ministério do Planejamento decidiu receber representantes dos servidores que exercem carreiras policiais na PF (Polícia Federal) na quinta-feira (19), em Brasília (DF). De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, o secretário nacional de Recursos Humanos, Sérgio Mendonça, também poderá participar da reunião.
O encontro foi confirmado aos servidores no começo da tarde desta quarta-feira, quando a categoria --apoiada pelos policiais civis do Distrito Federal, que fizeram greve na segunda (16)-- realizava um ato em frente à Esplanada dos Ministérios.
Havia 300 manifestantes no local de acordo com a PM (Polícia Militar) e 500 segundo um dos organizadores, a ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal).
O ato na Esplanada marca a paralisação de 24 horas que os policiais federais de todo o país realizam desde a manhã desta quarta-feira. Um dos principais efeitos do movimento foi a interrupção das investigações ligadas à operação Hurricane.
Em São Paulo, de acordo com o Sindicato dos Servidores da PF do Estado, a emissão de passaportes está suspensa e as equipes dos aeroportos de Congonhas, na zona sul de São Paulo, e de Guarulhos, na Grande São Paulo, estão em operação-padrão, ou seja, com o efetivo reduzido pela metade.
No aeroporto internacional de Guarulhos, cerca de 200 pessoas fizeram fila pela manhã, no setor de embarques internacionais, à espera da conferência de seus passaportes. "Alguns passageiros irritados chegaram a bater palmas e gritar "refém", por conta da longa espera", relata a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais).
Os servidores ligados à Fenapef são das cinco cargos policiais existentes na PF: delegados, agentes, escrivães, peritos e papiloscopistas.
O movimento realizado nesta quarta-feira é similar ao do último dia 28 de março. Naquele dia, a paralisação só não atingiu os Estados de Alagoas e Santa Catarina.
Sem acordo
Os servidores da PF protestam pelo não-cumprimento de um acordo de reajuste salarial que foi firmado com o governo federal em 2006. Eles reivindicam o pagamento de um aumento de 30% previsto no documento. Semanas atrás, o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, chegou a negar a existência do acordo.
Em nota publicada em seu site, a Fenapef ressalta que o protesto desta quarta-feira também reflete a revolta da categoria com o Ministério do Planejamento, que marcou uma reunião no último dia 11, mas não recebeu a comissão de representantes. "
Mobilização paralela
Os servidores que exercem carreiras administrativas na PF não participam da greve desta quarta-feira, mas também estão em campanha. No último dia 11, foi a vez deles pararem por 24 horas por um plano de reestruturação da carreira; por equiparação de seus salários aos dos servidores policiais; e pelo fim das terceirizações.
Representados pelo SINPECPF (Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da PF), os servidores de carreiras administrativas --cerca de 4.500 em todo o país-- exercem serviços internos nos setores de logística e protocolo, por exemplo.
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