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23/04/2007
-
10h54
da Folha Online
Os congestionamentos registrados pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) em São Paulo somavam 65 km às 10h30 desta segunda-feira enquanto a média para o horário era de 62 km. Mais cedo, às 9h, a cidade chegou a ter 120 km de trânsito lento. O número foi o terceiro maior registrado em períodos da manhã, desde o começo deste ano.
Os problemas enfrentados pela manhã foram considerados reflexos da paralisação feita por motoristas e cobradores de ônibus e metroviários. Mais de 34 mil trabalhadores participaram do movimento, de acordo com os sindicatos envolvidos. O protesto manteve ônibus parados até as 6h e atrasou em cerca de duas horas a abertura das estações de metrô que, normalmente, começam a operar às 4h30.
Os trabalhadores afirmam que a paralisação é uma forma de pressionar o Congresso a não derrubar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à emenda 3 da Super-Receita. Eles temem que a emenda fragilize a fiscalização das relações de trabalho e favoreça contratações sem registros em carteira.
Conforme as medições da CET, às 10h30, havia mais lentidão na pista local da marginal Tietê, sentido Castello Branco; na pista expressa da marginal Pinheiros, sentido Interlagos; e na Radial Leste, sentido centro.
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Os problemas enfrentados pela manhã foram considerados reflexos da paralisação feita por motoristas e cobradores de ônibus e metroviários. Mais de 34 mil trabalhadores participaram do movimento, de acordo com os sindicatos envolvidos. O protesto manteve ônibus parados até as 6h e atrasou em cerca de duas horas a abertura das estações de metrô que, normalmente, começam a operar às 4h30.
Os trabalhadores afirmam que a paralisação é uma forma de pressionar o Congresso a não derrubar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à emenda 3 da Super-Receita. Eles temem que a emenda fragilize a fiscalização das relações de trabalho e favoreça contratações sem registros em carteira.
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