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30/04/2007
-
16h11
da Folha Online
Subiu para sete o número de pessoas presas nesta segunda-feira na operação Vaga Certa da PF (Polícia Federal) sob suspeita de integrar uma quadrilha que cobrava de R$ 25 mil a R$ 70 mil por vagas em universidades públicas e particulares de todo o país. Dos suspeitos, dois foram presos no Rio e cinco no Ceará.
Os principais alvos da quadrilha eram cursos e medicina e odontologia de instituições do Rio. Entre as que sofreram fraudes estão quatro --a Gama Filho, a de Valença, a de Petrópolis e a de Parati-- cujos vestibulares são elaborados pela Fundação Cesgranrio. Houve problemas também na Universidade Federal Fluminense, de Niterói, e na universidade de Vassouras.
De acordo com a PF, ao menos 30 alunos foram beneficiados pelas fraudes. Todos devem perder suas vagas.
O esquema começou a ser investigado em agosto do ano passado. Entre os suspeitos presos estão universitários que atuavam como "pilotos", ou seja, passavam-se pelos estudantes que haviam contratado a quadrilha para realizar provas de ingresso e transferência. Por cada aprovação obtida, eles recebiam R$ 6.000.
Outro suspeito, apontado pelas investigações como chefe da quadrilha, deverá se apresentar na quarta-feira (2) à PF.
Todos os suspeitos identificados tiveram suas contas bloqueadas. Eles podem responder a processos por formação de quadrilha, falsidade ideológica e documental e estelionato.
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Estudantes suspeitos de contratar fraudes perderão vagas
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Os principais alvos da quadrilha eram cursos e medicina e odontologia de instituições do Rio. Entre as que sofreram fraudes estão quatro --a Gama Filho, a de Valença, a de Petrópolis e a de Parati-- cujos vestibulares são elaborados pela Fundação Cesgranrio. Houve problemas também na Universidade Federal Fluminense, de Niterói, e na universidade de Vassouras.
De acordo com a PF, ao menos 30 alunos foram beneficiados pelas fraudes. Todos devem perder suas vagas.
O esquema começou a ser investigado em agosto do ano passado. Entre os suspeitos presos estão universitários que atuavam como "pilotos", ou seja, passavam-se pelos estudantes que haviam contratado a quadrilha para realizar provas de ingresso e transferência. Por cada aprovação obtida, eles recebiam R$ 6.000.
Outro suspeito, apontado pelas investigações como chefe da quadrilha, deverá se apresentar na quarta-feira (2) à PF.
Todos os suspeitos identificados tiveram suas contas bloqueadas. Eles podem responder a processos por formação de quadrilha, falsidade ideológica e documental e estelionato.
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