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21/08/2007 - 15h35

Mulheres de controladores de vôo realizam protesto silencioso na CPI

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da Folha Online
da Agência Brasil

Um grupo de mulheres de controladores de tráfego aéreo realizou nesta terça-feira um protesto na sala da CPI do Apagão Aéreo da Câmara contra o afastamento de profissionais do Cindacta-4 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) e a prisão de sete deles.

Eles são acusados de indisciplina, incitamento a desobediência e de divulgar fatos que levam as Forças Armadas ao descrédito, por participação no motim que paralisou o tráfego aéreo brasileiro em 30 de março deste ano. Os sete controladores foram presos preventivamente no último dia 14, após o juiz José Barroso Filho, da 12ª Circunscrição Militar, aceitar denúncia (acusação formal) do Ministério Público Militar.

Nesta terça, mulheres dos profissionais permaneceram na sala da CPI em silêncio, com uma faixa tampando a boca e com as mãos amarradas. Elas também exibiam uma espécie de crachá com os nomes dos controladores afastados.

Para Lúcia da Silva, mulher de um dos controladores e coordenadora do "Movimento das Famílias dos Controladores por Dias Melhores", os profissionais são vítimas de perseguição da Aeronáutica. "Ninguém tem prova de nada. É um abuso".

As mulheres tentaram estender uma faixa durante o protesto, mas foram impedidas por seguranças da Câmara, sob o argumento de que elas não tinham autorização da comissão.

O relator da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS), pediu que o advogado dos controladores envie à comissão um relatório sobre as condições em que ocorreram os afastamentos e as prisões. Ele disse que o mesmo será solicitado à Aeronáutica.

Senado

A CPI do Apagão Aéreo no Senado aprovou nesta terça a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico da diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Denise Abreu, a partir de janeiro de 2003. Na semana passada, ela prestou depoimento à comissão e não quis, espontaneamente, dispor de seus sigilos.

De acordo com o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), Abreu precisa explicar melhor a atuação da Anac como agência reguladora. Segundo ele, o depoimento ao Senado foi "ensaiado" e "superficial".

No total, a comissão aprovou as quebras de sigilos --bancário, fiscal e telefônico-- de nove pessoas, inclusive da ex-diretora da Infraero Eleuza Terezinha, denunciada por uma série de irregularidades e que já prestou esclarecimentos à comissão.

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