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10/09/2007 - 19h52

Terceira pista de Guarulhos custará R$ 800 milhões, diz Gaudenzi

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente da Infraero (estatal que administra os aeroportos), Sérgio Gaudenzi, disse hoje que a construção da terceira pista no aeroporto de Guarulhos (SP) vai custar ao governo federal R$ 800 milhões. Desse total, R$ 600 milhões serão utilizados na desapropriação de cerca de 6.000 famílias que moram no local onde a pista será construída.

"A terceira pista está andando. Mas nós temos ainda uma desapropriação grande a ser feita. Essa pista dá trabalho, mas terá que ser feita. Só que sabemos que vai dar trabalho", reconheceu Gaudenzi.

A ministra Dilma Roussef (Casa Civil) já anunciou que o processo licitatório para a construção do terceiro terminal de passageiros no aeroporto internacional de São Paulo será realizado neste mês. Entre as melhorias previstas estão, além da construção do terceiro terminal de passageiros, a construção da terceira pista, a ampliação do sistema de pistas e pátios e a instalação de um sistema automatizado de inspeção de bagagens.

Congonhas

O presidente da Infraero disse que encaminhou ofício à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) com o pedido para a liberação da pista principal do aeroporto de Congonhas (SP). Na semana passada, a estatal concluiu a colocação do grooving (ranhuras) na pista do terminal, mas Gaudenzi disse que ela só seria liberada depois de passar por uma inspeção e receber autorização formal.

"A liberação quem faz é a Anac. Nós fizemos a nossa parte. Eu fiz a obra, entreguei a obra. Não posso fiscalizar a obra que eu fiz. A Anac tem que ir lá ver como está", disse.

Gaudenzi também rebateu as declarações do presidente da Anac, Milton Zuanazzi, que considerou a crise aérea um episódio já superado no país. Na opinião do presidente da Infraero, ainda há muito a ser feito antes de o governo decretar a crise aérea como superada.

"Há mais regularidade nos vôos, eles estão cumprindo melhor os horários. Melhorou, mas não estamos satisfeitos, estamos muito longe de estarmos satisfeitos. Precisamos trabalhar muito para melhorar ainda mais", afirmou.

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