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Passeata em Brasília encerra homenagens a vítimas do vôo 1907
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da Folha Online
Familiares de vítimas do acidente com o vôo 1907 da Gol realizaram na manhã deste domingo uma passeata no parque da Cidade, em Brasília, para encerrar as manifestações que marcaram o primeiro ano do acidente, lembrado ontem (29).
A estimativa é de que a passeata tenha reunido aproximadamente 60 familiares. De acordo com a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907, cerca de 200 camisetas foram distribuídas a freqüentadores do parque, e muitos se uniram à manifestação.
A camiseta continha o número 353 --a soma dos 154 mortos na queda do Boeing da Gol e os 199 mortos em conseqüência do acidente com o Airbus da TAM, ocorrido em julho último em São Paulo-- e a frase "clamamos por justiça".
As principais reivindicações dos familiares são a conclusão das investigações sobre o acidente pela Aeronáutica e a renovação do plano de saúde pela pela Gol.
A companhia aérea afirma que, desde o acidente, 210 pessoas contaram com assistência médica e psicológica oferecida pela rede credenciada da Sul América e que, agora, apenas a assistência psicológica será mantida por mais um ano. "O plano [de saúde], inicialmente válido por 12 meses, registrou pouca utilização no período. Do total desembolsado à seguradora em pagamento dos prêmios mensais, apenas 10% foram efetivamente usados, ou seja, revertidos em consultas, exames e outros procedimentos médicos", disse a Gol em nota.
No dia 29 de setembro de 2006, o Boeing da Gol com 154 pessoas a bordo bateu contra um Legacy no ar e caiu em uma região de mata fechada, em Mato Grosso. Todos os ocupantes do Boeing morreram. O Legacy conseguiu pousar em segurança.
Um ano
Para marcar um ano do acidente, ontem, um ato ecumênico foi realizado pela Gol no Jardim Botânico de Brasília. No local foram plantados 154 ipês em homenagem aos mortos.
O ato foi marcado pelas críticas ao governo e reclamações das famílias afetadas contra a empresa aérea. O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior, deixou o local quanto parentes dedicavam rosas às vítimas, causando estranheza.
Também no sábado, um outro grupo de parentes sobrevoou o local do acidente em aviões da FAB (Força Aérea Brasileira). Outros realizaram homenagens nas cidades em que vivem, como Porto Alegre, Manaus, Recife, Rio, Salvador, Anápolis (GO) e na região de Campinas (SP).
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Agora, por causa do acidente a TAM deve fechar as portas, colocar todos os colaboradores na rua, cair no ostracismo, não mais patrocinar eventos, enfim.
Estamos há menos de uma semana para que o acidente complete 1 ano, creio que haja uma certa, vamos dizer, apimentada na reportagem. É pertinente uma matéria deste tipo às vésperas deste acidente que chocou o Brasil.
Agora, leram a reportagem, sobre a "lajona" em CGH para o pátio VIP? http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u421333.shtml . Olha, de forma alguma provocando os familiares das vítimas do JJ3054, mas com todo o respeito, cadê a mesma energia para atacarem mais esta brilhante atuação do ministro Nelson Jobim?
Aliás, apenas por informação as mesmas pistas que os jatos do GTE (Grupo de Transporte Especial do qual o A319 presidencial faz parte) usam são as mesmas pistas das demais aeronaves e inclusive, se o Sr. Presidente está abordo de uma aeronave, o aeroporto tem suas operações comerciais suspensas temporariamente para que esta aeronave pouse ou decole.
Esta medida sim é uma provocação, não o Parquinho da TAM no Shopping.
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