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Depois de Cumbica, funcionários da Infraero adotam operação-padrão em Campinas
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da Folha Online
Os funcionários da Infraero (estatal que administra os aeroportos) mantêm nesta quinta-feira o movimento iniciado ontem e se recusam a fazer as horas-extras que cumprem normalmente no aeroporto internacional de São Paulo, em Cumbica (Guarulhos, região metropolitana). Na tarde de hoje, Francisco Lemos, que integra a diretoria do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, afirmou que, em assembléia, os funcionários decidiram adotar a prática também em Campinas (95 km a noroeste de São Paulo).
Pela manhã, os passageiros enfrentaram filas no setor de raio-X de Cumbica e também na área de check-in. Por volta das 14h, a situação era considerada normal.
Em Congonhas, não houve registro de filas, mas a estatal afirma que o movimento no terminal começou a crescer no final da manhã devido ao ferido. A expectativa é de que o número de passageiros no aeroporto aumente no final da tarde.
Ontem, o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, fez um apelo para que passageiros optem por vôos em horários ou dias de menor congestionamento para evitar transtornos nos aeroportos a partir de hoje, véspera do feriado.
Operação-padrão
Os funcionários ligados ao Sindicato Nacional dos Aeroportuários ameaçam entrar em greve a partir do próximo dia 6.
Nesta quinta, o sindicato afirma que os trabalhadores não paralisaram as atividades, embora se recusem a fazer as horas extras. "A hora extra é facultativa", afirmou Lemos.
O sindicalista diz que Cumbica tem um déficit de cerca de 300 funcionários e, por isso, os funcionários existentes fazem horas extras.
De acordo com os aeroportuários, a operação-padrão inclui diminuir o fluxo de passageiros que passam pelo raio-X, restringir informações de vôo e, no caso de Cumbica, onde a torre de controle é comandada pela Infraero, demorar mais tempo para conceder autorizações de decolagem. Essas medidas podem levar, de novo, o caos aos aeroportos durante o feriado.
Reivindicação
Os funcionários da Infraero iniciaram o movimento devido à ameaça da empresa de não pagar o bônus de Natal --20 vales-refeição no valor de aproximadamente R$ 22.
Inicialmente, Lemos afirmou que a operação-padrão e a greve marcada pretendia pressionar a Infraero a cumprir um acordo que previa reajuste salarial de 6,5% no começo deste mês. Ontem, a empresa se comprometeu a cumprir o acordo, e a reivindicação mudou.
Com Folha de S.Paulo
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Agora, por causa do acidente a TAM deve fechar as portas, colocar todos os colaboradores na rua, cair no ostracismo, não mais patrocinar eventos, enfim.
Estamos há menos de uma semana para que o acidente complete 1 ano, creio que haja uma certa, vamos dizer, apimentada na reportagem. É pertinente uma matéria deste tipo às vésperas deste acidente que chocou o Brasil.
Agora, leram a reportagem, sobre a "lajona" em CGH para o pátio VIP? http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u421333.shtml . Olha, de forma alguma provocando os familiares das vítimas do JJ3054, mas com todo o respeito, cadê a mesma energia para atacarem mais esta brilhante atuação do ministro Nelson Jobim?
Aliás, apenas por informação as mesmas pistas que os jatos do GTE (Grupo de Transporte Especial do qual o A319 presidencial faz parte) usam são as mesmas pistas das demais aeronaves e inclusive, se o Sr. Presidente está abordo de uma aeronave, o aeroporto tem suas operações comerciais suspensas temporariamente para que esta aeronave pouse ou decole.
Esta medida sim é uma provocação, não o Parquinho da TAM no Shopping.
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