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01/11/2007 - 14h03

Depois de Cumbica, funcionários da Infraero adotam operação-padrão em Campinas

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da Folha Online

Os funcionários da Infraero (estatal que administra os aeroportos) mantêm nesta quinta-feira o movimento iniciado ontem e se recusam a fazer as horas-extras que cumprem normalmente no aeroporto internacional de São Paulo, em Cumbica (Guarulhos, região metropolitana). Na tarde de hoje, Francisco Lemos, que integra a diretoria do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, afirmou que, em assembléia, os funcionários decidiram adotar a prática também em Campinas (95 km a noroeste de São Paulo).

Pela manhã, os passageiros enfrentaram filas no setor de raio-X de Cumbica e também na área de check-in. Por volta das 14h, a situação era considerada normal.

Em Congonhas, não houve registro de filas, mas a estatal afirma que o movimento no terminal começou a crescer no final da manhã devido ao ferido. A expectativa é de que o número de passageiros no aeroporto aumente no final da tarde.

Ontem, o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, fez um apelo para que passageiros optem por vôos em horários ou dias de menor congestionamento para evitar transtornos nos aeroportos a partir de hoje, véspera do feriado.

Operação-padrão

Os funcionários ligados ao Sindicato Nacional dos Aeroportuários ameaçam entrar em greve a partir do próximo dia 6.

Nesta quinta, o sindicato afirma que os trabalhadores não paralisaram as atividades, embora se recusem a fazer as horas extras. "A hora extra é facultativa", afirmou Lemos.

O sindicalista diz que Cumbica tem um déficit de cerca de 300 funcionários e, por isso, os funcionários existentes fazem horas extras.

De acordo com os aeroportuários, a operação-padrão inclui diminuir o fluxo de passageiros que passam pelo raio-X, restringir informações de vôo e, no caso de Cumbica, onde a torre de controle é comandada pela Infraero, demorar mais tempo para conceder autorizações de decolagem. Essas medidas podem levar, de novo, o caos aos aeroportos durante o feriado.

Reivindicação

Os funcionários da Infraero iniciaram o movimento devido à ameaça da empresa de não pagar o bônus de Natal --20 vales-refeição no valor de aproximadamente R$ 22.

Inicialmente, Lemos afirmou que a operação-padrão e a greve marcada pretendia pressionar a Infraero a cumprir um acordo que previa reajuste salarial de 6,5% no começo deste mês. Ontem, a empresa se comprometeu a cumprir o acordo, e a reivindicação mudou.

Com Folha de S.Paulo

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Comentários dos leitores
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
SAO PAULO / SP
Pelo jeito a empresa nunca mais vai poder montar stands, parquinhos ou fazer divulgação né? Me sensibilizo com as famílias que perderam alguém no voo, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Juro que quando li a manchete pensei que a TAM tivesse montado algo no local do acidente, mas depois que vi que era em um shopping achei absurdo os comentários e o tom da reportagem. 4 opiniões
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Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
CAMPINAS / SP
Eu compreendo o sentimento dos familiares, mas devo discordar. Faz 3 anos que minha mãe faleceu, todos os dias sinto sua falta, mas em épocas como o dia das mães é ainda pior; deveria eu ficar indignada com todas as propagandas veiculadas perto da data? Não seria uma insensibilidade das empresas com todas as pessoas que perderam suas mães? Sinto muito, mas uma coisa não leva a outra. Por acaso, as famílias só se lembram de seus parentes em Julho? Faz parecer que se um parente das vítimas passasse perto desse parquinho em Outubro ele não se incomodaria. Lutem sim pelos seus direitos, mas com argumentos válidos. 9 opiniões
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Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
OSASCO / SP
Me desculpe, não li todos os comentários, mas, realmente, o que uma coisa tem a ver com a outra?
Agora, por causa do acidente a TAM deve fechar as portas, colocar todos os colaboradores na rua, cair no ostracismo, não mais patrocinar eventos, enfim.
Estamos há menos de uma semana para que o acidente complete 1 ano, creio que haja uma certa, vamos dizer, apimentada na reportagem. É pertinente uma matéria deste tipo às vésperas deste acidente que chocou o Brasil.
Agora, leram a reportagem, sobre a "lajona" em CGH para o pátio VIP? http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u421333.shtml . Olha, de forma alguma provocando os familiares das vítimas do JJ3054, mas com todo o respeito, cadê a mesma energia para atacarem mais esta brilhante atuação do ministro Nelson Jobim?
Aliás, apenas por informação as mesmas pistas que os jatos do GTE (Grupo de Transporte Especial do qual o A319 presidencial faz parte) usam são as mesmas pistas das demais aeronaves e inclusive, se o Sr. Presidente está abordo de uma aeronave, o aeroporto tem suas operações comerciais suspensas temporariamente para que esta aeronave pouse ou decole.
Esta medida sim é uma provocação, não o Parquinho da TAM no Shopping.
17 opiniões
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