PM apura se soldado agiu corretamente ao atirar no metrô de SP

Em nota, a Polícia Militar de São Paulo informou neste sábado que irá instaurar procedimento administrativo para apurar se o soldado da Alberto de Araújo, 24, agiu corretamente ao atirar ontem (30) dentro da estação do metrô Sé, no centro da capital. Ele reagia a um assalto.

Para a PM, o soldado, que está na corporação há dois anos, "possui treinamento e habilitação para avaliar tecnicamente se deve ou não agir, dependendo das condições do ambiente".

"Eu vi quando ele [suspeito] apareceu no túnel e atravessou a linha do trem na minha direção. Nós ficamos a um metro de distância um do outro, e eu pedi que ele se entregasse. Quando ele fez um movimento brusco, atirei mesmo. Atirei para salvar a minha vida e também para preservar a dos outros que estavam na plataforma", afirmou ontem o PM.

O caso ocorreu no começo da tarde de ontem. Criminosos roubaram uma agência do Bradesco na região da Liberdade, também no centro, e fugiram pelos túneis do metrô. Quando chegaram à estação Sé, se depararam com um PM à paisana, que reagiu. Os disparos provocaram correria. Duas pessoas foram feridas por balas perdidas.

Um dos suspeitos também foi baleado. Ele foi socorrido e, em seguida, levado ao 1º DP (Sé), onde o caso foi registrado. O suspeito foi identificado como Douglas Villas Boas, 37.

Os três supostos comparsas dele no roubo à agência bancária fugiram. O grupo levou R$ 31 mil. Foram recuperados R$ 1.752 que estavam em um malote.

Com Folha de S.Paulo.

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