Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
05/12/2007 - 12h00

Após anúncio de pacote, Jobim se reúne com companhias aéreas

Publicidade

da Agência Brasil
da Folha Online

Um dia depois de anunciar um pacote de medidas para evitar novos atrasos e cancelamentos de vôos durante as festas de fim de ano e as férias, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, deve se encontrar na tarde desta quarta-feira com representantes das empresas aéreas e do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias).

A reunião, no Palácio do Planalto, deve contar também com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Entre as medidas anunciadas ontem estão a criação de um sistema pelo qual as companhias aéreas deverão ressarcir os passageiros em casos de atrasos e a mudança nas tarifas dos aeroportos brasileiros.

As medidas foram aprovadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a expectativa é de que os efeitos sejam sentidos já no período de 21 de dezembro de 2007 a 15 de março de 2008.

Ontem, procurado pela Folha Online, o Snea informou que as medidas anunciadas pelo governo federal não haviam sido debatidas com as empresas aéreas e que, por isso, não comentaria o pacote.

Pacote

Segundo Jobim, o sistema de ressarcimento será feito como uma espécie de milhagem, em que o passageiro acumula crédito devido à espera. A empresa aérea poderá escolher entre dar crédito ou pagar em dinheiro o ressarcimento --que vai de 5% do valor do bilhete para atrasos entre 30 minutos e uma hora, até 50% da passagem para atrasos superiores a cinco horas.

O sistema será implantado, provavelmente, por medida provisória que deverá ser editada antes do Natal.

O cálculo leva em conta a diferença entre a hora do pouso e a hora que estava prevista para a aterrissagem. Deverá, então, ser descontado o tempo de espera relativo a problemas alheios às companhias, como o fechamento do aeroporto por questões meteorológicas e problemas no tráfego aéreo.

Sobre a mudança nas tarifas dos aeroportos, o ministro informou que a intenção é deixar mais caro o uso de terminais atualmente disputados, como Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, e estimular a utilização de terminais como o Tom Jobim, no Rio, que ainda tem capacidade ociosa.

A proposta ficará em consulta pública por 30 dias antes de ser aprovada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Acompanhe as notícias em seu celular: digite wap.folha.com.br

Comentários dos leitores
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
SAO PAULO / SP
Pelo jeito a empresa nunca mais vai poder montar stands, parquinhos ou fazer divulgação né? Me sensibilizo com as famílias que perderam alguém no voo, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Juro que quando li a manchete pensei que a TAM tivesse montado algo no local do acidente, mas depois que vi que era em um shopping achei absurdo os comentários e o tom da reportagem. 4 opiniões
avalie fechar
Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
CAMPINAS / SP
Eu compreendo o sentimento dos familiares, mas devo discordar. Faz 3 anos que minha mãe faleceu, todos os dias sinto sua falta, mas em épocas como o dia das mães é ainda pior; deveria eu ficar indignada com todas as propagandas veiculadas perto da data? Não seria uma insensibilidade das empresas com todas as pessoas que perderam suas mães? Sinto muito, mas uma coisa não leva a outra. Por acaso, as famílias só se lembram de seus parentes em Julho? Faz parecer que se um parente das vítimas passasse perto desse parquinho em Outubro ele não se incomodaria. Lutem sim pelos seus direitos, mas com argumentos válidos. 9 opiniões
avalie fechar
Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
OSASCO / SP
Me desculpe, não li todos os comentários, mas, realmente, o que uma coisa tem a ver com a outra?
Agora, por causa do acidente a TAM deve fechar as portas, colocar todos os colaboradores na rua, cair no ostracismo, não mais patrocinar eventos, enfim.
Estamos há menos de uma semana para que o acidente complete 1 ano, creio que haja uma certa, vamos dizer, apimentada na reportagem. É pertinente uma matéria deste tipo às vésperas deste acidente que chocou o Brasil.
Agora, leram a reportagem, sobre a "lajona" em CGH para o pátio VIP? http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u421333.shtml . Olha, de forma alguma provocando os familiares das vítimas do JJ3054, mas com todo o respeito, cadê a mesma energia para atacarem mais esta brilhante atuação do ministro Nelson Jobim?
Aliás, apenas por informação as mesmas pistas que os jatos do GTE (Grupo de Transporte Especial do qual o A319 presidencial faz parte) usam são as mesmas pistas das demais aeronaves e inclusive, se o Sr. Presidente está abordo de uma aeronave, o aeroporto tem suas operações comerciais suspensas temporariamente para que esta aeronave pouse ou decole.
Esta medida sim é uma provocação, não o Parquinho da TAM no Shopping.
17 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (340)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página