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Após anúncio de pacote, Jobim se reúne com companhias aéreas
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da Agência Brasil
da Folha Online
Um dia depois de anunciar um pacote de medidas para evitar novos atrasos e cancelamentos de vôos durante as festas de fim de ano e as férias, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, deve se encontrar na tarde desta quarta-feira com representantes das empresas aéreas e do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias).
A reunião, no Palácio do Planalto, deve contar também com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Entre as medidas anunciadas ontem estão a criação de um sistema pelo qual as companhias aéreas deverão ressarcir os passageiros em casos de atrasos e a mudança nas tarifas dos aeroportos brasileiros.
As medidas foram aprovadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a expectativa é de que os efeitos sejam sentidos já no período de 21 de dezembro de 2007 a 15 de março de 2008.
Ontem, procurado pela Folha Online, o Snea informou que as medidas anunciadas pelo governo federal não haviam sido debatidas com as empresas aéreas e que, por isso, não comentaria o pacote.
Pacote
Segundo Jobim, o sistema de ressarcimento será feito como uma espécie de milhagem, em que o passageiro acumula crédito devido à espera. A empresa aérea poderá escolher entre dar crédito ou pagar em dinheiro o ressarcimento --que vai de 5% do valor do bilhete para atrasos entre 30 minutos e uma hora, até 50% da passagem para atrasos superiores a cinco horas.
O sistema será implantado, provavelmente, por medida provisória que deverá ser editada antes do Natal.
O cálculo leva em conta a diferença entre a hora do pouso e a hora que estava prevista para a aterrissagem. Deverá, então, ser descontado o tempo de espera relativo a problemas alheios às companhias, como o fechamento do aeroporto por questões meteorológicas e problemas no tráfego aéreo.
Sobre a mudança nas tarifas dos aeroportos, o ministro informou que a intenção é deixar mais caro o uso de terminais atualmente disputados, como Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, e estimular a utilização de terminais como o Tom Jobim, no Rio, que ainda tem capacidade ociosa.
A proposta ficará em consulta pública por 30 dias antes de ser aprovada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
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Agora, por causa do acidente a TAM deve fechar as portas, colocar todos os colaboradores na rua, cair no ostracismo, não mais patrocinar eventos, enfim.
Estamos há menos de uma semana para que o acidente complete 1 ano, creio que haja uma certa, vamos dizer, apimentada na reportagem. É pertinente uma matéria deste tipo às vésperas deste acidente que chocou o Brasil.
Agora, leram a reportagem, sobre a "lajona" em CGH para o pátio VIP? http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u421333.shtml . Olha, de forma alguma provocando os familiares das vítimas do JJ3054, mas com todo o respeito, cadê a mesma energia para atacarem mais esta brilhante atuação do ministro Nelson Jobim?
Aliás, apenas por informação as mesmas pistas que os jatos do GTE (Grupo de Transporte Especial do qual o A319 presidencial faz parte) usam são as mesmas pistas das demais aeronaves e inclusive, se o Sr. Presidente está abordo de uma aeronave, o aeroporto tem suas operações comerciais suspensas temporariamente para que esta aeronave pouse ou decole.
Esta medida sim é uma provocação, não o Parquinho da TAM no Shopping.
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