Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
21/03/2008 - 10h06

Rio demitiu agentes de saúde, diz sindicato; prefeito nega

Publicidade

da Folha de S.Paulo
da Folha Online

A Prefeitura do Rio demitiu sete agentes comunitários de saúde que atuavam na zona oeste da cidade, uma das áreas com maior incidência de dengue na capital. Segundo seu sindicato, os agentes atuam pelo Programa de Saúde da Família e haviam protestado contra as condições de trabalho.

O prefeito Cesar Maia disse que é "mentira". Segundo ele, os demitidos são do programa "Guardiães do Rio", com bolsa de estudos, que não foram renovadas por que "não trabalhavam certo".

Ontem, pela primeira vez, o secretário estadual da Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, admitiu que o Estado passa por uma epidemia da doença e pediu desculpas pelas filas nos hospitais. Apenas em 2008, o Estado teve 47 mortes causadas pela doença, 29 delas na capital do Estado.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão culpou César Maia pela explosão no número de casos depois de ser cobrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em nota, o ministério afirmou que o aumento de casos foi gerado pela falta de investimentos no PSF (Programa Saúde da Família).

Maia reagiu às acusações e acusou o ministério de esconder mortes. "O que ele [Temporão] deveria fazer é ir ao hospital federal Cardoso Fontes, em Jacarepaguá [zona oeste], onde está concentrada grande parte dos óbitos e perguntar o que acontece lá (...). E explicar por que o Ministério da Saúde omitiu, escondeu os óbitos infantis ocorridos em 2007 no Piauí e no Maranhão, que só agora foram informados por técnicos do ministério", escreveu o prefeito.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página