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13/07/2008 - 08h56

Após máfia, Prefeitura de São Paulo fecha cerco contra camelôs

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JORGE SOUFEN JR
do Agora

Um dia depois do estouro da nova máfia dos fiscais --a prisão de 11 pessoas suspeitas de extorquir dinheiro de camelôs na Subprefeitura da Mooca (zona leste de SP)--, o governo do prefeito Gilberto Kassab (DEM) anunciou uma ofensiva da Guarda Civil Metropolitana contra o comércio irregular nas vias da cidade.

As prisões foram feitas anteontem, após investigação da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual. Duas quadrilhas, compostas por quatro fiscais, cinco ambulantes, um advogado e um assessor político, faturavam mais de R$ 1 milhão por mês extorquindo dinheiro de camelôs, de donos de bares e restaurantes e de empresas que fazem publicidade ilegal, segundo a polícia.

A reação da prefeitura terá como foco ampliar os poderes de fiscalização da GCM (Guarda Civil Metropolitana). A primeira iniciativa, prevista para começar nesta semana, será aumentar o número de guardas-civis no Brás (região central), na Mooca e no Tatuapé (ambos bairros na zona leste) --áreas onde atuava a máfia, segundo a polícia.

"Onde for preciso, vamos deslocar efetivo de outras atividades", disse o coordenador municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega.

A segunda iniciativa, prevista para este mês, será a repressão ao comércio ambulante irregular por guardas sem a necessidade de acompanhamento de fiscais da prefeitura. Atualmente, isso só é feito na Subprefeitura da Sé (região central de SP). Um decreto de Kassab deverá ampliar essa prerrogativa da GCM para outras regiões, segundo Edsom Ortega.

"Nessas áreas, o enfrentamento com os ambulantes irregulares é maior. É o caso da Mooca, do Largo 13 [na região de Santo Amaro], e da rua 12 de Outubro [na Lapa]. Também não vamos permitir nenhum ambulante nos portões do parque do Ibirapuera [em Moema]", afirmou.

O subprefeito da Mooca, Eduardo Odloak, foi quem pediu o reforço. "É preciso manter a fiscalização mesmo sem o pessoal da subprefeitura", disse.

 

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