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Polícia Civil do Rio confirma paralisação em apoio à greve paulista
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Colaboração para a Folha Online, no Rio
A Polícia Civil do Rio fará uma paralisação por duas horas, na quarta-feira (29), em apoio à greve dos policiais de São Paulo. Os agentes cariocas também estudam uma greve no Estado, em protesto à uma gratificação que eles afirmam ter sido retirada da categoria.
Os policiais do Rio alegam ainda ter salários bem menores que os dos paulistas. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Rio, o salário dos fluminenses é em média de R$ 1.550, contra R$ 2.300 em São Paulo. O sindicato afirma, no entanto, que a idéia é unificar as reivindicações de ambos Estados.
A paralisação acontecerá entre as 14h e as 16h de quarta-feira. No período, as delegacias do Estado só atenderão a casos de emergência. No período, os policiais se reunirão em assembléia para votar uma greve também no Rio.
O sindicato reivindica ainda reposição de uma gratificação que, segundo o órgão, o governo do Rio tirou dos policiais há cerca de sete anos.
Mas a meta do ato, segundo o presidente do sindicato, Fernando Bandeira, é também formar uma aliança com a Polícia Civil de São Paulo, que já vem sendo articulada desde o início da semana. Bandeira afirmou que as lideranças também tentam uma adesão nacional à aliança e à greve, mas disse achar mais fácil uma parceria entre Rio e São Paulo, porque, segundo ele, as reivindicações são mais parecidas.
"Estamos verificando uma situação [de iminência de greve] nacional, mas é mais certo uma aliança entre Rio e São Paulo, porque são os dois Estados onde as remunerações e as condições são as piores", declarou.
Robson Ventura/Folha Imagem |
Policiais em greve levam caixão que simboliza morte política do governador José Serra (PSDB), em passeata no centro de SP |
Na quinta-feira (23), os policiais civis do Rio fizeram manifestação na orla de Ipanema e do Leblon. Eles foram até a rua onde mora o governador Sérgio Cabral (PMDB), no Leblon, aonde servirão copos de sopa em protesto aos baixos salários. Mas os acessos à via, a rua Aristides Espínola, foram bloqueados por cerca de 50 policiais militares. Não houve conflito.
Apoio
Policiais civis de todo o país farão uma mobilização amanhã em solidariedade à greve da categoria em São Paulo, iniciada em 16 de setembro. O ato prevê sejam atendidos apenas casos considerados de emergência, nos moldes da cartilha elaborada pelo movimento grevista da Polícia Civil paulista, durante duas horas --das 14h às 16h.
Além do apoio aos grevistas, a manifestação também servirá para pressionar o Congresso Nacional pela votação de uma PEC (proposta de emenda constitucional) que determina a reinserção do cargo de delegado de polícia na carreira jurídica. "Como era antes da Constituição de 1988", afirmou o presidente da Adepol (Associação dos Delegados de Polícia do Brasil), Carlos Eduardo Benito Jorge.
Em São Paulo, de acordo com a Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado), os policiais devem trabalhar usando roupas pretas ou com uma tarja preta no braço.
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Tudo que posso afirmar é ele e sua corja de ladrões merecem passar por um terço do que nossos policiais passam todos os dias e apenas depois terão qualificação para julgar a atitude extrema que nossos valorosos prestadores foram obrigados a tomar.
Mais uma vez estes seres de abissal coragem mostraram sua força e determinação.
Aos policiais civis deste estado que empenho total apoio de admiração meus parabéns pela intrepidez que lidaram com mais este obstáculo.
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