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Ciclista atropelado por ônibus no Rio era atleta do Fluminense
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DIANA BRITO
Colaboração para a Folha Online, no Rio
O ciclista Luiz Carlos de Lima, 15, que morreu atropelado por um ônibus na manhã desta sexta-feira (16) em Botafogo, na zona sul do Rio, era atleta da equipe de saltos ornamentais do Fluminense.
Segundo a assessoria do clube, o jovem era um dos principais atletas da modalidade no clube.
O adolescente, que treinava no Fluminense há seis meses e conquistou o terceiro lugar no campeonato estadual de saltos ornamentais, foi atingido pelo veículo quando atravessava de bicicleta a avenida Repórter Nestor Moreira, próximo ao G-Mar (Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros).
Duas das quatro faixas da pista sentido centro ficaram interditadas por cerca de três horas. O corpo do rapaz foi levado para o IML (Instituto Médico Legal). O caso foi registrado na 10ª DP (Botafogo).
Copacabana
Também hoje, no início da tarde, um motorista perdeu o controle do carro na avenida Atlântica, subiu o calçadão de Copacabana (zona sul), atropelou duas pessoas e parou na areia da praia.
Segundo o Corpo de Bombeiros, uma das vítimas não sofreu ferimentos graves e a outra, uma mulher identificada como Cássia, foi levada para o hospital municipal Miguel Couto, na Gávea. O motorista não ficou ferido.
Segundo testemunhas, o acidente aconteceu depois que o veículo colidiu com um Space Fox na avenida Atlântica, sentido Leme, e foi arremessado à areia da praia.
De acordo com o delegado Antenor Martins Junior, do 13ª DP (Copacabana), o motorista do Corsa se sentiu mal perdeu os sentidos segundos antes da colisão. Ele mesmo se ofereceu para fazer exame de alcoolemia (para verificar o nível de álcool no sangue) e foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal).
São Paulo
Nesta quarta-feira, a ciclista Márcia Regina de Andrade Prado, 40, também foi atropelada por um ônibus na avenida Paulista, em São Paulo.
Reportagem publicada nesta sexta-feira pela Folha (íntegra está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL) revela que, de janeiro a outubro do ano passado, 55 pessoas morreram pedalando pelas ruas da cidade, segundo levantamento realizado pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Em 2007, mais 83 ciclistas foram mortos, e 84 outros perderam a vida em 2006, o que dá em média uma vítima a cada quatro dias, ainda segundo o levantamento da CET.
Pesquisa do Metrô na região metropolitana, um dos poucos estudos sobre o assunto, mostra que são feitas 300 mil viagens de bicicleta por dia, 71% delas por motivo de trabalho.
Na noite de ontem (15), cerca de 150 pessoas participaram de um ato em homenagem a Márcia. Na ocasião, ciclistas protestaram contra o que chamam de "falta de respeito diário" a que as pessoas que andam de bicicleta são submetidas na cidade.
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