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29/05/2009 - 22h26

Chuvas obrigam mais de 430 mil a sair de casa em 13 Estados; balanço mostra 56 mortes

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da Folha Online

Mais de 430 mil pessoas foram obrigadas a sair de suas casas neste ano devido às chuvas, segundo balanço da Sedec (Secretaria Nacional de Defesa Civil) divulgado nesta sexta-feira. Em todo o país, 56 pessoas morreram.

Há registro de estragos em 498 municípios de 13 Estados --Amapá, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Amazonas, Pará e Santa Catarina.

De acordo com os dados da Sedec, as mortes foram registradas em nove Estados: Ceará (18), Maranhão (12), Bahia (7), Alagoas (7), Sergipe (3), Paraíba (2), Pará (3), Pernambuco (3) e Santa Catarina (1). Os dados não incluem as seis mortes provocadas pelo rompimento da barragem de Algodões 1, em Cocal (PI).

Vítimas

Segundo a secretaria, as chuvas e enchentes deixaram 294.461 pessoas desalojadas (hospedadas em casas de amigos ou parentes) e 135.592 desabrigados (dependem de abrigos públicos).

O Maranhão é o Estado do Nordeste com maior número de municípios atingidos (108). No Norte do país, o Amazonas tem o maior número de municípios afetados (54).

De acordo com o balanço, as chuvas em Santa Catarina causaram estragos em dez municípios, deixando 3.333 desalojados e 217 desabrigados.

Comentários dos leitores
jairo dias (1) 15/06/2009 19h27
jairo dias (1) 15/06/2009 19h27
olha sò eu queria saber. ..cadê o velhinho(engenheiro, ou sei la o que) que apqreceu em reportagens de tv dizendo um ou dois dias antes que tava tudo bem e que a barragem não romperia... sem opinião
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José Nilson Campos (5) 31/05/2009 14h02
José Nilson Campos (5) 31/05/2009 14h02
Antes de buscar culpado(s) é importante estruturar os fatos. Há duas coisas distintas: 1) o arrombamento da barragem e 2) a remoção das populações das áreas de risco. O erro pode estar em dois pontos: 1)No projeto ou na construção. Somente uma perícia técnica bem feita pode identificar as causas. No segundo caso, remoção das populações, deixou-se de aplicar o princípio da precaução. Para tomar decisões em situações de riscos, como no caso, é necessário um sistema institucional competente e estabelecido. A informação técnica, de um comitê de alto nível, deve ser transferida para os decisores político-institucionais. Não se deve, nunca, em situações dessa natureza, deixar a responsabilidade em um único indivíduo.
Em aviação uma queda de uma aeronave é, quase sempre, uma tragédia que resulta em muitas vítimas. Contudo, essas tragédias são objeto de perícias e estudos para criar procedimentos e técnicas que reduzam o número de desastres no futuro. Assim devia ser feito com desastres em barragens. Cada desastre devia ser objeto de um relatório completo para uma entidade superior que iria estabelecer políticas de segurança de barragem. É uma pena que na busca de um Estado mínimo, coisas importantes como segurança de barragens ou de outras grandes obras de Engenharia tenham sido esquecidas. É hora de repensar. Que desastres como esse sirvam para instituir um sistema que possa poupar vidas no futuro.
14 opiniões
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Simpson Bonner (157) 29/05/2009 20h54
Simpson Bonner (157) 29/05/2009 20h54
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