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29/08/2002 - 11h20

Rebelião em Bangu 5, no Rio, dura mais de 19 horas

da Folha Online
da Folha de S.Paulo, no Rio

A rebelião na Casa de Custódia Bangu 5, na zona oeste do Rio, com cerca de 500 presos, dura mais de 19 horas. Os presos mantém quatro pessoas reféns.

As negociações continuam _além da equipe do Bope (Batalhão de Operações Especiais), o pastor evangélico Marcos Pereira tenta um acordo com os rebelados.

Os reféns são um agente penitenciário, duas funcionárias da cantina e um soldado PM, inicialmente identificado como Alex.

Os rebelados exigem a transferência para outras carceragens dos presos já condenados pela Justiça. Armados de estoques (facas improvisadas), cerca de 200 presos subiram no telhado da casa de custódia e passaram a gritar ameaças. Muitos deles estavam encapuzados.

A situação no local está tensa desde a noite de ontem. Equipes do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e do 14º BPM (Batalhão de Polícia Militar) foram chamadas para reforçar o policiamento em torno da unidade. Um helicóptero da polícia também era usado no patrulhamento.

A rebelião começou por volta das 16h, quando os presos alcançaram o pátio e o telhado da casa de custódia. Segundo a PM, eles destruíram as portas da dez celas, cujas fechaduras estavam com defeito há, pelo menos, um mês. A unidade foi toda ocupada pelos presos.

A seguir, os rebelados capturaram um policial militar, duas funcionárias da cantina e um agente penitenciário.

O major Dayzer Corpas Maciel, responsável pela administração das seis casas de custódia do Estado do Rio, e o comandante do Bope, Sérgio Meinincke, entraram na unidade para negociar com os presos.

Segundo a PM, os 500 presos da casa de custódia são vinculados à facção criminosa CV (Comando Vermelho).

Revista
No início do mês, uma operação conjunta da PM e de agentes do Desipe (Departamento do Sistema Penitenciário) encontrou três granadas, quatro celulares, maconha, cocaína e um túnel de 30 m de comprimento dentro da unidade.

Dias antes, por causa de uma rebelião na Casa de Custódia Jorge Santana (também no complexo penitenciário), quando um preso morreu e um sargento foi mantido refém, o comandante-geral da PM, coronel Francisco Braz, exonerou os diretores das três casas que ficam no complexo.


Leia mais:
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