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Polícia procura em SP viúva suspeita de matar o marido no Rio
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DIANA BRITO
Colaboração para a Folha Online, no Rio
O diretor da DPC (Delegacia de Polícia da Capital) do Rio, delegado Ronaldo Oliveira, afirmou na tarde desta quarta-feira que policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca) estão em São Paulo em busca da publicitária Alessandra Ramalho D'Ávilla, 35 --suspeita de matar o marido, o empresário Renato Biasoto Mano Júnior, 52, com golpes de faca em um apartamento de luxo na zona oeste do Rio no último sábado (13). Segundo o delegado, investigações apontaram que a acusada considerada foragida está fora do Estado do Rio.
"Policiais da delegacia da Barra estão em diligência atrás dela. A informação é que ela estaria em São Paulo, mas eu prefiro manter em sigilo os locais", disse o delegado. Ele afirma que a polícia investiga se a suspeita teria passado por outros Estados.
De acordo com informações da Polícia Civil, o delegado titular da 16ª DP, Carlos Augusto Nogueira, teria confirmado que Alessandra tem parentes fora do Rio. A Polícia paulista também estaria envolvida nas buscas, segundo a polícia do Rio. Porém, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo não confirmou a ação.
Cerimônia de cremação
A Polícia Civil informou na tarde desta quarta-feira que o corpo do empresário Renato Biasoto Mano Júnior, 52 --supostamente morto pela mulher, a publicitária Alessandra Ramalho D'Ávilla, 35, com golpes de faca em um apartamento de luxo na zona oeste do Rio no último sábado (13)-- foi liberado para o sepultamento. Segundo a polícia, a família optou por cremar o corpo em um cemitério da cidade, sem informar local e hora.
Crime
A publicitária é suspeita de ter matado o marido em um condomínio de luxo na avenida Lúcio Costa, em frente à praia, na Barra da Tijuca, onde o casal morava junto com o filho de cinco anos. O empresário foi ferido a facadas no rosto e no peito ainda no apartamento. Ao sair para buscar socorro, morreu no hall do prédio, segundo imagens das câmeras do circuito interno do prédio.
A prisão temporária de Alessandra foi decretada no mesmo dia do crime, pela juíza Michelle de Gouvêa Pestana Sampaio, durante o plantão judiciário.
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