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23/09/2002
-
18h20
da Folha Online
A Polícia Militar de Minas Gerais prendeu nesta segunda-feira, em Contagem, suspeito de ter participado do assassinato do jornalista Tim Lopes, no Rio de Janeiro.
De acordo com o tenente-coronel Rômulo, Euler Mendes Júlio, 26, confessou participação no assassinato do jornalista e deu detalhes de como teria sido a ação. "Ele é uma pessoa muito falastrona. Ouvimos sua confissão e entramos em contato com a Secretaria da Segurança do Rio. Agora temos que ver se as informações batem", disse.
Júlio teria contado à polícia que saiu de Minas e foi morar no Rio, onde vendia água de coco na Central do Brasil. Lá [onde trabalhava], teria sido convidado por alguns homens a participar do tráfico de drogas no Complexo do Alemão. "Ele contou que recebia R$ 50 por dia como olheiro dos traficantes e que na noite em que Tim Lopes foi morto, foi ele quem viu a movimentação do jornalista e informou os traficantes", disse o tenente-coronel.
Júlio teria contado então, que homens do tráfico abordaram o jornalista. "Ele [Júlio], disse que os traficantes agrediram o jornalista com 'bicas' [chutes] e o esfaquearam. Disse ainda que foram usados pneus para queimar o corpo de Tim Lopes", afirmou.
Ainda de acordo com o tenente, Júlio teria voltado para Minas com medo da repercussão do caso. Ele já tem três passagens pela polícia de Minas, por lesões corporais, arrombamento e assalto.
A Folha Online procurou a Secretaria da Segurança do Rio e foi informada que não recebeu nenhuma notícia sobre o suspeito preso em Minas. A assessoria informou ainda que eram nove os suspeitos de participarem do assassinato do jornalista. Sete deles estão presos e dois morreram.
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CARLOS FERREIRAda Folha Online
A Polícia Militar de Minas Gerais prendeu nesta segunda-feira, em Contagem, suspeito de ter participado do assassinato do jornalista Tim Lopes, no Rio de Janeiro.
De acordo com o tenente-coronel Rômulo, Euler Mendes Júlio, 26, confessou participação no assassinato do jornalista e deu detalhes de como teria sido a ação. "Ele é uma pessoa muito falastrona. Ouvimos sua confissão e entramos em contato com a Secretaria da Segurança do Rio. Agora temos que ver se as informações batem", disse.
Júlio teria contado à polícia que saiu de Minas e foi morar no Rio, onde vendia água de coco na Central do Brasil. Lá [onde trabalhava], teria sido convidado por alguns homens a participar do tráfico de drogas no Complexo do Alemão. "Ele contou que recebia R$ 50 por dia como olheiro dos traficantes e que na noite em que Tim Lopes foi morto, foi ele quem viu a movimentação do jornalista e informou os traficantes", disse o tenente-coronel.
Júlio teria contado então, que homens do tráfico abordaram o jornalista. "Ele [Júlio], disse que os traficantes agrediram o jornalista com 'bicas' [chutes] e o esfaquearam. Disse ainda que foram usados pneus para queimar o corpo de Tim Lopes", afirmou.
Ainda de acordo com o tenente, Júlio teria voltado para Minas com medo da repercussão do caso. Ele já tem três passagens pela polícia de Minas, por lesões corporais, arrombamento e assalto.
A Folha Online procurou a Secretaria da Segurança do Rio e foi informada que não recebeu nenhuma notícia sobre o suspeito preso em Minas. A assessoria informou ainda que eram nove os suspeitos de participarem do assassinato do jornalista. Sete deles estão presos e dois morreram.
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