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30/07/2009 - 20h32

Em estado de emergência, Macaé (RJ) adia início das aulas por causa da gripe suína

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da Agência Brasil

O decreto do estado de emergência na última terça-feira (28) em decorrência da gripe suína --a gripe A (H1N1)-- roubou um pouco da paz dos quase 200 mil habitantes de Macaé, no norte fluminense. O nível de preocupação aumentou nesta quinta-feira, com a decisão de adiar a volta às aulas em duas semanas, tomada em conjunto pelas secretarias municipais de Saúde e de Educação. As escolas particulares também prorrogarão as férias.

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"Nossa preocupação agora é com as famílias retornando das férias com seus filhos. Com o tempo frio, as salas de aulas tendem a estar com janelas e portas fechadas. Por isso, recomendamos a suspensão das aulas nas redes pública e particular. Na segunda quinzena de agosto, acreditamos que o clima terá mudado, e as pessoas que tiverem vírus de gripe [influenza A (H1N1)] já terão manifestado sintomas e passado o período de transmissão", explicou o secretário de Saúde, Eduardo Cardoso, ao final de reunião.

No HPM (Hospital Municipal), um rapaz em estado grave está internado há duas semanas. Desde a noite de segunda-feira (27), uma mulher, de 29 anos, também foi hospitalizada no HPM com febre, dores no corpo, tosse e dificuldade para respirar. Os dois são mantidos à parte, sob suspeita, enquanto o HPM aguarda o resultado dos exames, centralizados na capital pelas autoridades estaduais de saúde.

Segundo Cardoso, houve um aumento de 70% nos atendimentos em todas as unidades da cidade, devido aos casos de influenza A (H1N1).

"Temos participado de reuniões e palestras, e eu mesma procuro todo dia na internet mais informações sobre a gripe, mas não adotamos nada especial na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), só máscaras na emergência", disse a médica Eliane Valtes, plantonista na Unidade de Terapia Intensiva do HPM, que trabalha também como pediatra na Colônia dos Pescadores da cidade.

"É preocupante, mas ainda não houve um caso confirmado na cidade", disse o pescador Marcelo Pereira, presidente da colônia, atento aos cerca de 1.800 associados e suas famílias, um total de 5.000 pessoas.

Medidas

As escolas públicas e a Cidade Universitária terão aulas só a partir do dia 17, mas estarão abertas normalmente já na próxima semana, "tendo os profissionais da educação como agentes de informação para a comunidade", informou a secretária Marilena Garcia ao final da reunião.

Orientações também são rotina no Asilo da Velhice Desamparada, onde vivem 90 idosos e trabalham 76 funcionários. Segundo o gerente administrativo Paulo Silva dos Santos, foram adotadas medidas preventivas no asilo, sobretudo nos dias de visitas.

"Nós dizemos aos visitantes para usarem máscara protetora e lavarem bem as mãos antes de tocar em seus parentes, principalmente quem vem de outras cidades. O asilo tem 97 anos e atende gente de longe".

Marilena Garcia resumiu os novos procedimentos determinados pela sua secretaria em ação conjunta com a da Saúde. "Vamos capacitar nosso pessoal, orientar sobre o uso do sabão de coco, a importância das janelas abertas, o período necessário para o aluno resfriado ficar em casa, a distância entre uma pessoa e outra ao espirrar. E estamos analisando como será a reposição dessas aulas para que não haja prejuízo para os alunos".

Comentários dos leitores
Caro eduardo de souza,
A vacina contra o vírus Influenza A (H1N1) foi testada antes de ser utilizada na população e, aqui no Brasil, ela é aprovada pela Anvisa. Seus efeitos colaterais possíveis, até o momento, são: dor no local da aplicação da injeção, febre, dor de cabeça ou nos músculos e articulações. Esses sintomas costumam ser leves e duram 1 ou 2 dias. Raramente, podem ocorrer reações alérgicas como inchaços, asma ou alguma reação mais forte, por conta de hipersensibilidade aos componentes da vacina.
Mais informações: fernanda.scavacini@saude.gov.br
Atenciosamente,
Ministério da Saúde
sem opinião
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eduardo de souza (635) 02/02/2010 02h12
eduardo de souza (635) 02/02/2010 02h12
Centenas de casos de "NERVO MORTAL", uma paralisia dos nervos, estão sendo associados aos que tomaram a vacina. Entre esses casos, a confirmação de que foi mesmo a vacina foi oficializado. "Esses casos são raros" tem afirmado o governo do Eua e os laboratorios que as produziram.
Mais da metade dos médicos N. Amer. não tomaram a vacina "MEDO DE EFEITOS COLATERAIS".
Aos que aqui voriferam os "benefícios" da vacina, estejam a vontade, podem tomá-la, alguns laboratórios estão a procura de "voluntários". :0)
1 opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 21h39
hugo chavez (310) 01/02/2010 21h39
O silêncio do "Ministério da Saúde" frente às minhas colocações sobre as investigções mundiais em face de supostas irregularidades no episódio "pandemia de gripe suína" deixa algo no ar e cada um pode interpretar como quiser. Claro que tudo isto ocorre numa esfera muito acima do próprio Minsitério e tb, bem além do Governo brasileiro. Só os "donos do mundo" que elaboraram mais este "projeto" para o Mundo, podem esclarecer a questão. Afinal, alguns governos parecem ter sido vítimas, junto com a população mundial, destes "eventos mal esclarecidos". Para os que se perguntam se devem tomar a vacina, é bom refletir sobre tudo isto e decidir conforme a conveniência pessoal. Eu apóio as outras vacinas e as utilizo, mas, "gripe suína' e de outras "grifes", não me enganam. A "grande mídia" deveria investigar isto mais a fundo ou não? Sei lá né rsrs. sem opinião
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