Publicidade
Publicidade
08/12/2002
-
11h43
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), acionou a alavanca que implodiu três pavilhões do complexo penitenciário do Carandiru na manhã de hoje, na zona norte da capital.
A implosão foi realizada com sucesso e durou apenas sete segundos.
Depois de 46 anos de existência, quase metade deles sob a promessa de desativação, o maior símbolo do fracasso do sistema prisional brasileiro finalmente começou a desaparecer.
A história de mortes, rebeliões, fugas e do chamado massacre do Carandiru, ocorrido em 1992, começa a mudar, segundo o governo do Estado, com o uso de 250 quilos de explosivos.
A implosão deve gerar cerca de 80 mil toneladas de entulho.
Construído em 1956, pelo então prefeito Jânio Quadros, a Casa de Detenção virou um modelo obsoleto e caro. Nas últimas contabilidades, quando a população ainda ultrapassava 7.000 presos, as instalações velhas geravam um custo só de água e energia elétrica de R$ 18 milhões ao ano.
Parque
O Carandiru dará lugar a um parque. A construção da área esportiva do Parque da Juventude, que ocupará o local do Complexo do Carandiru, será entregue até setembro de 2003. Segundo o governador, as obras serão iniciadas nos próximos dias.
O custo da primeira das três partes do parque será de R$ 5,8 milhões. No local serão construídas oito quadras poliesportivas, dois campos de futebol, pistas de de skate, banheiros e vestiários.
Além da parte esportiva, o parque terá uma ala central, aproveitando área remanescente da mata atlântica, e outra institucional, nos quatro pavilhões que serão preservados, com o objetivo de oferecer atividades culturais. A estimativa é de que o custo total da obra atinja R$ 150 milhões.
Leia mais:
Carandiru tem fim com implosão hoje às 11h
Implosão dos 3 pavilhões do Carandiru deve durar 7 segundos
Leia mais notícias sobre o Carandiru
Três pavilhões do Carandiru são implodidos em São Paulo
da Folha OnlineO governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), acionou a alavanca que implodiu três pavilhões do complexo penitenciário do Carandiru na manhã de hoje, na zona norte da capital.
A implosão foi realizada com sucesso e durou apenas sete segundos.
Depois de 46 anos de existência, quase metade deles sob a promessa de desativação, o maior símbolo do fracasso do sistema prisional brasileiro finalmente começou a desaparecer.
A história de mortes, rebeliões, fugas e do chamado massacre do Carandiru, ocorrido em 1992, começa a mudar, segundo o governo do Estado, com o uso de 250 quilos de explosivos.
A implosão deve gerar cerca de 80 mil toneladas de entulho.
Construído em 1956, pelo então prefeito Jânio Quadros, a Casa de Detenção virou um modelo obsoleto e caro. Nas últimas contabilidades, quando a população ainda ultrapassava 7.000 presos, as instalações velhas geravam um custo só de água e energia elétrica de R$ 18 milhões ao ano.
Parque
O Carandiru dará lugar a um parque. A construção da área esportiva do Parque da Juventude, que ocupará o local do Complexo do Carandiru, será entregue até setembro de 2003. Segundo o governador, as obras serão iniciadas nos próximos dias.
O custo da primeira das três partes do parque será de R$ 5,8 milhões. No local serão construídas oito quadras poliesportivas, dois campos de futebol, pistas de de skate, banheiros e vestiários.
Além da parte esportiva, o parque terá uma ala central, aproveitando área remanescente da mata atlântica, e outra institucional, nos quatro pavilhões que serão preservados, com o objetivo de oferecer atividades culturais. A estimativa é de que o custo total da obra atinja R$ 150 milhões.
Leia mais:
Leia mais notícias sobre o Carandiru
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice