Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
18/12/2009 - 18h41

Advogado diz que família abre diálogo e convida pai de Sean para passar Natal no Brasil

Publicidade

DIANA BRITO
colaboração para a Folha Online, no Rio

O advogado Sergio Tostes, que representa a família materna de Sean, 9, afirmou na tarde desta sexta-feira que convidou David Goldman, pai do garoto, para passar o Natal no Brasil, como primeiro passo para o processo de entendimento no processo sobre a guarda da criança.

Pai diz implorar por retorno de Sean aos EUA
Avó Sean nega que pai seja proibido de ver o filho
"Espero voltar para casa com meu filho", diz pai de Sean
Pai classifica como covardia batalha judicial em torno do menino Sean
Saiba mais sobre o caso Sean Goldman

David, que é americano, desembarcou ontem no Rio depois de a Justiça Federal determinar que Sean fosse entregue ao pai. No entanto, horas depois, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que Sean deve permanecer, por enquanto, no Brasil.

Tostes afirmou que já conversou com o advogado de David e que o convite para passar o Natal com a criança foi feito por carta, levada na tarde de hoje até o hotel onde está o americano, em Copacabana.

Segundo Tostes, a família brasileira de Sean abriu caminho para uma discussão que leve ao entendimento.

Pai

Na tarde desta sexta, David afirmou que quer passar o Natal com o filho nos Estados Unidos. 'Se eu estiver aqui, tenho certeza de que não conseguirei [passar o Natal com ele]. Estou esperando ir embora com o meu filho e levá-lo de volta para nossa família e aproveitar o Natal e os feriados, ir brincar no gramado, tirar fotos, fazer as coisas que a gente já fez no passado como pai e filho', disse, antes de o advogado da família brasileira falar sobre o convite.

O americano disse implorar pelo retorno do garoto. 'Estou de joelhos, implorando para meu filho voltar para casa, implorando por Justiça.Por que é tão difícil?'

Nascido nos EUA, Sean veio ao Brasil em 2004 com a mãe, Bruna Bianchi. Desde então David Goldman tenta levar o filho de volta com base na Convenção de Haia sobre sequestro internacional de crianças. Com a morte de Bruna, em 2008, a batalha judicial passou a ser travada entre o americano e o segundo marido da mãe, João Paulo Lins e Silva.

Comentários dos leitores
hugo chavez (276) 16/01/2010 20h31
hugo chavez (276) 16/01/2010 20h31
Zé. Vou acolher seu desejo de limitar o assunto. Percebo que vc quer ficar restrito à fofoca familiar que envolve o caso e não o que existe de conceitual por trás de tudo.É que esta abordagem no estilo "Datena" ou novela da globo é muito limitada e pretendi expandir os horizontes. Realmente, pode ter sido muita informação para alguns. sem opinião
avalie fechar
Ze Vitrola (38) 15/01/2010 20h17
Ze Vitrola (38) 15/01/2010 20h17
Huguinho, é, do seu ponto de vista eu me apeguei aos fatos menores. Pelo menos me apeguei ao assunto em discussão. E você, que se preocupou apenas com a atuação da midia, que NÃO era o tem de discussão? Tente ser mais claro, mais lacônico, mais objetivo, menos prolixo! E preste atenção na pauta, para não desvirtuar o tema da discussão. Assim até eu não terei que interpretar nada. sem opinião
avalie fechar
hugo chavez (276) 13/01/2010 20h23
hugo chavez (276) 13/01/2010 20h23
Zé. Parece que teve dificuldade com a interpretação dos textos, mas, vou tentar simplificar. Não fiz nenhuma menção a "que fim o garoto merecia". Legalmente, o caso é caracterizado como seqüestro e considero que a decisão judicial foi correta. A sociedade estadounidense é deturpada, caótica, violenta, racista, belicosa, consumista, etc, enfim, escravizada pelos parâmetros ditados pelos Protocolos, portanto, horrível me parece pouco para descrevê-la. Assim sendo, só posso lamentar pelo garoto, que teve que retornar para viver nos eua. Não sei quem seriam os "coronéis brasileiros de 2010 que tinham que se ferrar mesmo" a que vc se referiu. Minha opinião sempre foi bastante clara, porém, vc se apegou à questões menores do caso. Já disse que a coisa toda é muito mais ampla e o caso do garoto é apenas um pano de fundo. Parece que vc não prestou atenção no que havia de importante e conceitual sobre o tema e se ateve a pequenos detalhes já amplamente debatidos por outros. E eu achando que tinha sido tão didático rsrs. 1 opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (1137)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página