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21/01/2003
-
14h48
Continua a rebelião na Casa de Custódia Pedro Mello da Silva, no complexo penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a polícia, há seis policiais militares mantidos como reféns.
Um dos reféns foi libertado após um acordo entre os rebelados e a polícia. Os presos pediram que um detento ferido tivesse atendimento médico, que só foi possível se eles libertassem um refém.
Segundo o comandante Renato Hottz, que está em Bangu e é um dos negociadores, as negociações ocorrem "de forma tranquila", segundo informações da Globonews. O coronel afirmou que está descartada a hipótese de invasão do presídio pela polícia.
Ontem, ele tentou entrar em acordo com os rebelados, mas uma falta de liderança dificultou a negociação.
Os amotinados pediram a transferência de presos que já foram condenados pela Justiça. Nesta manhã, exigiram a presença de um representante de direitos humanos. Segundo a polícia, quando ele chegou ao local, os presos passaram a exigir a presença de mais um representante.
Policiais de diversas equipes da PM, como tropa de choque, Bope (Batalhão de Operações Especiais) e Getam (Grupamento Especial Tático-Móvel) estão no local.
Parentes de presos realizam manifestações em frente ao complexo penitenciário e interditaram por duas vezes, ruas da região. Eles querem informações sobre os presos e temem uma invasão da polícia.
Os rebelados estariam ligando para seus parentes de um telefone de dentro do presídio. Familiares disseram que eles têm armas de fogo e granadas.
Esta foi a primeira rebelião no governo de Rosinha Garotinho (PSB). A casa de custódia tem capacidade para 500 detentos, mas abrigava, antes da fuga, 575 presos, todos ligados à facção TC (Terceiro Comando).
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Presos se rebelam e fazem reféns em Bangu, no Rio
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Presos libertam um refém em Bangu, mas rebelião continua
da Folha OnlineContinua a rebelião na Casa de Custódia Pedro Mello da Silva, no complexo penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a polícia, há seis policiais militares mantidos como reféns.
Um dos reféns foi libertado após um acordo entre os rebelados e a polícia. Os presos pediram que um detento ferido tivesse atendimento médico, que só foi possível se eles libertassem um refém.
Segundo o comandante Renato Hottz, que está em Bangu e é um dos negociadores, as negociações ocorrem "de forma tranquila", segundo informações da Globonews. O coronel afirmou que está descartada a hipótese de invasão do presídio pela polícia.
Ontem, ele tentou entrar em acordo com os rebelados, mas uma falta de liderança dificultou a negociação.
Os amotinados pediram a transferência de presos que já foram condenados pela Justiça. Nesta manhã, exigiram a presença de um representante de direitos humanos. Segundo a polícia, quando ele chegou ao local, os presos passaram a exigir a presença de mais um representante.
Policiais de diversas equipes da PM, como tropa de choque, Bope (Batalhão de Operações Especiais) e Getam (Grupamento Especial Tático-Móvel) estão no local.
Parentes de presos realizam manifestações em frente ao complexo penitenciário e interditaram por duas vezes, ruas da região. Eles querem informações sobre os presos e temem uma invasão da polícia.
Os rebelados estariam ligando para seus parentes de um telefone de dentro do presídio. Familiares disseram que eles têm armas de fogo e granadas.
Esta foi a primeira rebelião no governo de Rosinha Garotinho (PSB). A casa de custódia tem capacidade para 500 detentos, mas abrigava, antes da fuga, 575 presos, todos ligados à facção TC (Terceiro Comando).
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