Publicidade
Publicidade
12/03/2003
-
00h50
da Folha Online
A governadora do Rio, Rosinha Garotinho (PSB), disse que espera para esta semana uma nova reunião com o governo federal para discutir as propostas de segurança do Estado. Elas foram apresentadas no sábado (8) aos ministros José Viegas (Defesa) e Marcio Thomaz Bastos (Justiça).
Rosinha já avisou que não admitirá uma intervenção do governo nas polícias Civil e Militar.
"Acredito que até o final da semana o assunto volte a ser discutido, com o encontro de soluções positivas para o Rio de Janeiro. Queremos uma parceria com o governo federal, mas não podemos aceitar uma intervenção. Se cada ente federativo cumprir com suas obrigações, juntos venceremos esta luta contra o crime organizado", disse.
O governo federal estaria estudando um "plano B" contra a onda de violência no Rio. Em vez de assumir a política de segurança, a União deverá sugerir à governadora a criação de uma "rede" envolvendo Tribunal de Justiça, Ministério Público, polícias Civil e Militar, Secretaria da Segurança Pública, Exército e Polícia Federal.
Entre as propostas apresentadas pelo governo do Rio ao governo federal no sábado estão sugestões de mudanças na legislação para o combate à violência, como a proibição da comercialização de armas de fogo, a unificação das polícias Civil e Militar, mudanças na legislação penal e na Lei de Execução Penal, a edição de legislação tornando inafiançável o crime de receptação e mudança da legislação federal que permita a punição sumária de maus policiais.
Com divergências entre os governos estadual e federal, também foram discutidas propostas sobre o sistema prisional.
A governadora do Rio propôs a federalização do presídio Bangu 3, enquanto se discute a construção de cinco unidades prisionais no Estado.
O governo federal, porém, manifestou a intenção de federalizar o presídio de segurança máxima Bangu 1.
Rosinha havia pedido que as Forças Armadas _acionadas para reforçar a segurança durante o Carnaval_ ficassem no Estado por mais 30 dias. O Exército, porém, deverá ser retirado das ruas, ficando de prontidão nos quartéis para qualquer emergência, segundo o ministro da Defesa.
Leia mais
Governo federal agora estuda "plano B"
Rosinha rejeita intervenção federal
Tropas do Exército deixarão o Rio, diz ministro
Especial
Veja mais sobre o tráfico no Rio
Rosinha espera para esta semana nova reunião com governo federal
LÍVIA MARRAda Folha Online
A governadora do Rio, Rosinha Garotinho (PSB), disse que espera para esta semana uma nova reunião com o governo federal para discutir as propostas de segurança do Estado. Elas foram apresentadas no sábado (8) aos ministros José Viegas (Defesa) e Marcio Thomaz Bastos (Justiça).
Rosinha já avisou que não admitirá uma intervenção do governo nas polícias Civil e Militar.
"Acredito que até o final da semana o assunto volte a ser discutido, com o encontro de soluções positivas para o Rio de Janeiro. Queremos uma parceria com o governo federal, mas não podemos aceitar uma intervenção. Se cada ente federativo cumprir com suas obrigações, juntos venceremos esta luta contra o crime organizado", disse.
O governo federal estaria estudando um "plano B" contra a onda de violência no Rio. Em vez de assumir a política de segurança, a União deverá sugerir à governadora a criação de uma "rede" envolvendo Tribunal de Justiça, Ministério Público, polícias Civil e Militar, Secretaria da Segurança Pública, Exército e Polícia Federal.
Entre as propostas apresentadas pelo governo do Rio ao governo federal no sábado estão sugestões de mudanças na legislação para o combate à violência, como a proibição da comercialização de armas de fogo, a unificação das polícias Civil e Militar, mudanças na legislação penal e na Lei de Execução Penal, a edição de legislação tornando inafiançável o crime de receptação e mudança da legislação federal que permita a punição sumária de maus policiais.
Com divergências entre os governos estadual e federal, também foram discutidas propostas sobre o sistema prisional.
A governadora do Rio propôs a federalização do presídio Bangu 3, enquanto se discute a construção de cinco unidades prisionais no Estado.
O governo federal, porém, manifestou a intenção de federalizar o presídio de segurança máxima Bangu 1.
Rosinha havia pedido que as Forças Armadas _acionadas para reforçar a segurança durante o Carnaval_ ficassem no Estado por mais 30 dias. O Exército, porém, deverá ser retirado das ruas, ficando de prontidão nos quartéis para qualquer emergência, segundo o ministro da Defesa.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice