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25/03/2010 - 21h27

Juiz suspende quarto dia de júri após interrogatório do casal Nardoni

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da Folha Online

O juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, suspendeu por volta das 20h50 desta quinta-feira os trabalhos do quarto dia do julgamento de Alexandre Nardoni e de Anna Carolina Jatobá. O casal foi interrogado e negou envolvimento na morte da menina Isabella, filha de Alexandre, em 2008.

Acompanhe minuto a minuto o julgamento o caso Isabella
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Conheça o local do julgamento
Entenda o caso da morte da menina Isabella
Veja as versões da defesa e da acusação

O julgamento, que começou na última segunda, será retomado na manhã desta sexta (26) com os debates entre defesa e acusação. Ao final --podem ocorrer réplica e tréplica--, o conselho de sentença se reúne para decidir se o casal é ou não culpado e, depois, a sentença é lida pelo juiz em plenário.

Os trabalhos nesta quinta começaram por volta das 10h45, com quase duas horas de atraso. Ao iniciar o júri, o juiz pediu desculpas pelo atraso e disse que estava resolvendo problemas administrativos.

Alexandre foi ouvido das 10h50 às 16h25, com pausa de mais de uma hora para almoço. Anna Jatobá foi interrogada das 16h30 até por volta das 20h50, quando a sessão foi suspensa.

Interrogatório

Em interrogatório, Alexandre Nardoni disse que as acusações contra ele são falsas, afirmou que a Polícia Civil propôs que ele assumisse o crime e que "perdeu o chão" após a morte da filha, por isso, não entrou em contato com a mãe de Isabella nos dias após o crime.

O pai de Isabella também afirmou que, ao chegar no apartamento e ver a tela de proteção cortada, tentou olhar pela janela segurando um dos filhos menores no colo.

Falando rápido, Anna Jatobá também negou participação na morte da menina e afirmou que não houve briga ou agressão no carro, antes de a família chegar ao edifício London, ao contrário do que sustenta a acusação.

Questionada pelo promotor Francisco Cembranelli sobre brigas que teve com o pai --fato ocorrido antes da morte de Isabella e não relacionado com o crime-- Anna Jatobá admitiu ter aumentado e inventado informações passadas à polícia sobre o caso, mas afirmou que apanhou dele. Certa vez, Anna chegou a registrar boletim de ocorrência contra o pai e disse que, na ocasião, foi influenciada por outras pessoas.

 

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