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15/03/2003
-
18h56
O prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), disse que o assassinato do juiz Antonio José Machado Dias é um episódio de terror semelhante aos ocorridos na Colômbia e defendeu a construção de um presídio federal de segurança máxima.
Para ele, existe a hipótese de que o responsável pelo crime não seja o traficante Fernandinho Beira-Mar.
"Provavelmente o mandante não é Beira-Mar, mas algum Beira-Tietê para quem a presença de Beira-Mar criava restrições ainda maiores na prisão.
Matar o juiz significava tirar Beira-Mar de lá e aliviá-los [outros presos]. Esta é uma hipótese com que se trabalha, tão grave quanto a possibilidade de Beira-Mar ou sua gangue serem os autores."
Segundo o prefeito, a solução 'simples" é "construir numa ilha oceânica uma prisão exatamente igual à que foi construída em Guantánamo [território de Cuba controlado pelos EUA] para os talebans".
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Polícia procura assassinos de juiz
Assassinato de juiz é semelhante a fatos da Colômbia, diz Cesar Maia
da Folha de S.Paulo, no RioO prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), disse que o assassinato do juiz Antonio José Machado Dias é um episódio de terror semelhante aos ocorridos na Colômbia e defendeu a construção de um presídio federal de segurança máxima.
Para ele, existe a hipótese de que o responsável pelo crime não seja o traficante Fernandinho Beira-Mar.
"Provavelmente o mandante não é Beira-Mar, mas algum Beira-Tietê para quem a presença de Beira-Mar criava restrições ainda maiores na prisão.
Matar o juiz significava tirar Beira-Mar de lá e aliviá-los [outros presos]. Esta é uma hipótese com que se trabalha, tão grave quanto a possibilidade de Beira-Mar ou sua gangue serem os autores."
Segundo o prefeito, a solução 'simples" é "construir numa ilha oceânica uma prisão exatamente igual à que foi construída em Guantánamo [território de Cuba controlado pelos EUA] para os talebans".
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