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19/03/2003
-
14h21
A polícia de Mato Grosso do Sul prendeu dois homens suspeitos de envolvimento no assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, 47. Eles foram detidos em Campo Grande.
Segundo a polícia, um dos suspeitos seria "muito parecido" com o retrato falado divulgado pela polícia de São Paulo sobre a dupla que matou o juiz, a tiros, na última sexta-feira.
Com a dupla foram apreendidos um revólver calibre 38 e uma pistola 9 milímetros, tipo de arma que teria sido usada no crime. Ainda segundo a polícia, os dois detidos disseram que não estavam em Campo Grande no dia do assassinato. Um deles tem passagem por homicídio.
A polícia de Mato Grosso do Sul deverá passar mais informações sobre os suspeitos após depoimentos. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo deverá enviar policiais para Campo Grande.
Não há, porém, detalhes sobre a prisão. A Secretaria da Segurança afirmou que não comentará investigação em andamento.
O juiz foi assassinado por volta das 18h30 de sexta-feira, quando seu veículo, um Vectra, foi fechado por um Uno e um segundo carro a 300 metros do fórum de Presidente Prudente (565 km de SP).
Dois homens estavam no Uno. O que estava no banco do passageiro disparou contra a cabeça do juiz. O Vectra bateu contra uma árvore. O assassino desceu do veículo e atirou novamente.
PCC
Um bilhete destinado ao líder da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) Marcos Willian Herbas Camacho, o Marcola, na penitenciária de Avaré (262 km de SP) foi apreendido por agentes.
"A caminhada já foi feita. O machado já era. É o caminho do câncer", diz um trecho da carta que deveria ter chegado até Marcola. O bilhete estava assinado pelo preso Mangue, como é conhecido o "piloto" da facção em Avaré. A organização criminosa tem um líder em cada presídio, que é subordinado à cúpula da facção.
A carta foi interceptada por um agente quando era lançado de uma cela para outra, com a ajuda de uma linha. Em Avaré, os presos ficam em celas isoladas.
Policiais e promotores acreditam que a mensagem do bilhete refere-se à emboscada armada contra o juiz.
Dias era responsável por conceder ou negar benefícios aos presos da região de Presidente Prudente. Entre eles, o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, e líderes do PCC. Ele era considerado como um juiz sério e duro ao julgar pedidos dos presos.
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da Folha OnlineA polícia de Mato Grosso do Sul prendeu dois homens suspeitos de envolvimento no assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, 47. Eles foram detidos em Campo Grande.
Segundo a polícia, um dos suspeitos seria "muito parecido" com o retrato falado divulgado pela polícia de São Paulo sobre a dupla que matou o juiz, a tiros, na última sexta-feira.
Divulgação Retrato falado dos supeitos da morte de juiz |
Com a dupla foram apreendidos um revólver calibre 38 e uma pistola 9 milímetros, tipo de arma que teria sido usada no crime. Ainda segundo a polícia, os dois detidos disseram que não estavam em Campo Grande no dia do assassinato. Um deles tem passagem por homicídio.
A polícia de Mato Grosso do Sul deverá passar mais informações sobre os suspeitos após depoimentos. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo deverá enviar policiais para Campo Grande.
Não há, porém, detalhes sobre a prisão. A Secretaria da Segurança afirmou que não comentará investigação em andamento.
O juiz foi assassinado por volta das 18h30 de sexta-feira, quando seu veículo, um Vectra, foi fechado por um Uno e um segundo carro a 300 metros do fórum de Presidente Prudente (565 km de SP).
Dois homens estavam no Uno. O que estava no banco do passageiro disparou contra a cabeça do juiz. O Vectra bateu contra uma árvore. O assassino desceu do veículo e atirou novamente.
PCC
Um bilhete destinado ao líder da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) Marcos Willian Herbas Camacho, o Marcola, na penitenciária de Avaré (262 km de SP) foi apreendido por agentes.
"A caminhada já foi feita. O machado já era. É o caminho do câncer", diz um trecho da carta que deveria ter chegado até Marcola. O bilhete estava assinado pelo preso Mangue, como é conhecido o "piloto" da facção em Avaré. A organização criminosa tem um líder em cada presídio, que é subordinado à cúpula da facção.
A carta foi interceptada por um agente quando era lançado de uma cela para outra, com a ajuda de uma linha. Em Avaré, os presos ficam em celas isoladas.
Policiais e promotores acreditam que a mensagem do bilhete refere-se à emboscada armada contra o juiz.
Dias era responsável por conceder ou negar benefícios aos presos da região de Presidente Prudente. Entre eles, o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, e líderes do PCC. Ele era considerado como um juiz sério e duro ao julgar pedidos dos presos.
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