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20/03/2003
-
23h56
da Folha Online
Uma missa foi celebrada na noite desta quinta-feira na sede do Tribunal de Justiça de São Paulo em memória do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, assassinado no último dia 14, em Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo).
O governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), e o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Marco Aurélio de Mello, participaram da cerimônia, celebrada pelo arcebispo de São Paulo, dom Cláudio Hummes. A juíza Cristina Escher, viúva de Dias, também esteve presente.
"Nós vamos esclarecer esse crime o mais rápido possível. Não tenho dúvida de que esses criminosos serão presos. Não vamos retroagir um milímetro na determinação do enfrentamento das organizações, sejam elas quais forem, tenham a sigla que tiverem", afirmou o governador.
A viúva de Dias afirmou que "a missão do juiz Antonio José Machado Dias acabou, mas os seus ideais não e os seus ideais estão em cada membro do Poder Judiciário. Nós vamos continuar altivos, sem temer nenhuma ameaça".
Após o crime, a segurança dos magistrados passou a ser alvo de discussão. Foi acertada a escolta para os juízes-corregedores e prédios da Justiça. Segundo Alckmin, o esquema de segurança será apresentado nesta sexta-feira ao procurador-geral da Justiça do Estado, Luiz Antônio Guimarães Marrey.
Dias foi baleado logo depois de sair do fórum da cidade. A polícia já divulgou um retrato falado dos assassinos.
Um bilhete que seria destinado ao líder da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) Marcos Willian Herbas Camacho, o Marcola, foi apreendido na penitenciária de Avaré (262 km de SP). Ele ligaria a facção ao crime.
Detentos suspeitos de envolvimento no assassinato são ouvidos por policiais do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado). Segundo o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro, isso não significa que eles tenham relação com o crime. "Mas estamos checando todas as hipóteses", disse.
Com governo do Estado e Agência Brasil
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Testes descartam envolvimento presos em MS
Viúva de juiz presta depoimento à polícia
Autoridades participam de missa em memória de juiz assassinado
LÍVIA MARRAda Folha Online
Uma missa foi celebrada na noite desta quinta-feira na sede do Tribunal de Justiça de São Paulo em memória do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, assassinado no último dia 14, em Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo).
O governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), e o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Marco Aurélio de Mello, participaram da cerimônia, celebrada pelo arcebispo de São Paulo, dom Cláudio Hummes. A juíza Cristina Escher, viúva de Dias, também esteve presente.
"Nós vamos esclarecer esse crime o mais rápido possível. Não tenho dúvida de que esses criminosos serão presos. Não vamos retroagir um milímetro na determinação do enfrentamento das organizações, sejam elas quais forem, tenham a sigla que tiverem", afirmou o governador.
A viúva de Dias afirmou que "a missão do juiz Antonio José Machado Dias acabou, mas os seus ideais não e os seus ideais estão em cada membro do Poder Judiciário. Nós vamos continuar altivos, sem temer nenhuma ameaça".
Após o crime, a segurança dos magistrados passou a ser alvo de discussão. Foi acertada a escolta para os juízes-corregedores e prédios da Justiça. Segundo Alckmin, o esquema de segurança será apresentado nesta sexta-feira ao procurador-geral da Justiça do Estado, Luiz Antônio Guimarães Marrey.
Dias foi baleado logo depois de sair do fórum da cidade. A polícia já divulgou um retrato falado dos assassinos.
Um bilhete que seria destinado ao líder da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) Marcos Willian Herbas Camacho, o Marcola, foi apreendido na penitenciária de Avaré (262 km de SP). Ele ligaria a facção ao crime.
Detentos suspeitos de envolvimento no assassinato são ouvidos por policiais do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado). Segundo o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro, isso não significa que eles tenham relação com o crime. "Mas estamos checando todas as hipóteses", disse.
Com governo do Estado e Agência Brasil
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