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21/03/2003
-
00h48
O esquema de segurança adotado a magistrados após o assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, no último dia 14, será apresentado ao procurador-geral da Justiça de São Paulo, Luiz Antonio Guimarães Marrey, segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB).
"O secretário da Segurança Pública se reuniu com o Poder Judiciário e ficou acertado o tipo de segurança, a maneira como implementá-la e para quem deve ser implementada. Foi uma reunião muito proveitosa e amanhã [nesta sexta-feira] será feita com o procurador-geral do Ministério Público. A segurança necessária aos magistrados ocorrerá", afirmou o governador na noite desta quinta-feira.
Alckmin participou da missa em memória do juiz. O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Marco Aurélio de Mello, e a juíza Cristina Escher, viúva de Dias, também estiveram presentes.
"Nós vamos esclarecer esse crime o mais rápido possível. Não tenho dúvida de que esses criminosos serão presos. Não vamos retroagir um milímetro na determinação do enfrentamento das organizações, sejam elas quais forem, tenham a sigla que tiverem", afirmou o governador.
A viúva de Dias afirmou que "a missão do juiz Antonio José Machado Dias acabou, mas os seus ideais não e os seus ideais estão em cada membro do Poder Judiciário. Nós vamos continuar altivos, sem temer nenhuma ameaça".
Dias foi baleado logo depois de sair do fórum da cidade. A polícia já divulgou um retrato falado dos assassinos.
Um bilhete que seria destinado ao líder da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) Marcos Willian Herbas Camacho, o Marcola, foi apreendido na penitenciária de Avaré (262 km de SP). Ele ligaria a facção ao crime.
Detentos suspeitos de envolvimento no assassinato são ouvidos por policiais do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado). Segundo o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro, isso não significa que eles tenham relação com o crime. "Mas estamos checando todas as hipóteses", disse.
Com governo do Estado e Agência Brasil
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Testes descartam envolvimento presos em MS
Viúva de juiz presta depoimento à polícia
Esquema de segurança a magistrados será apresentado a Marrey
da Folha OnlineO esquema de segurança adotado a magistrados após o assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, no último dia 14, será apresentado ao procurador-geral da Justiça de São Paulo, Luiz Antonio Guimarães Marrey, segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB).
"O secretário da Segurança Pública se reuniu com o Poder Judiciário e ficou acertado o tipo de segurança, a maneira como implementá-la e para quem deve ser implementada. Foi uma reunião muito proveitosa e amanhã [nesta sexta-feira] será feita com o procurador-geral do Ministério Público. A segurança necessária aos magistrados ocorrerá", afirmou o governador na noite desta quinta-feira.
Alckmin participou da missa em memória do juiz. O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Marco Aurélio de Mello, e a juíza Cristina Escher, viúva de Dias, também estiveram presentes.
"Nós vamos esclarecer esse crime o mais rápido possível. Não tenho dúvida de que esses criminosos serão presos. Não vamos retroagir um milímetro na determinação do enfrentamento das organizações, sejam elas quais forem, tenham a sigla que tiverem", afirmou o governador.
A viúva de Dias afirmou que "a missão do juiz Antonio José Machado Dias acabou, mas os seus ideais não e os seus ideais estão em cada membro do Poder Judiciário. Nós vamos continuar altivos, sem temer nenhuma ameaça".
Dias foi baleado logo depois de sair do fórum da cidade. A polícia já divulgou um retrato falado dos assassinos.
Um bilhete que seria destinado ao líder da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) Marcos Willian Herbas Camacho, o Marcola, foi apreendido na penitenciária de Avaré (262 km de SP). Ele ligaria a facção ao crime.
Detentos suspeitos de envolvimento no assassinato são ouvidos por policiais do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado). Segundo o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro, isso não significa que eles tenham relação com o crime. "Mas estamos checando todas as hipóteses", disse.
Com governo do Estado e Agência Brasil
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