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07/04/2003 - 19h30

Reunião no TRT termina sem acordo e greve deve continuar em SP

da Folha Online

Terminou sem acordo a audiência realizada no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) para discutir a greve dos motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo, iniciada à 0h desta segunda-feira.

O TRT ordenou o retorno imediato de 70% dos funcionários das viações paulistanas ao trabalho. No horário de pico, a exigência sobe para pelo menos 80% de presença dos motoristas e cobradores.

O sindicato não se manifestou a respeito da decisão e a greve deve continuar.

Se a decisão não for acatada pelo sindicato dos motoristas, será aplicada uma multa de R$ 200 mil por dia.

Participaram da audiência representantes da SPTrans (empresa responsável pelo transporte coletivo da cidade), do Transurb (sindicato patronal), do sindicato dos motoristas e do Ministério Público do Trabalho.

Amanhã, às 11h30, haverá uma nova audiência de conciliação no TRT. Se não houver acordo, o TRT vai julgar a legalidade da paralisação às 17h.

Se a greve continuar nesta terça-feira, o rodízio municipal de veículos poderá permanecer suspenso. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) afirma que a decisão será confirmada com o amanhecer, quando as viações podem voltar a circular.

A SPTrans divulgou um balanço em que até as 17h foram depredados 81 ônibus intermunicipais e dez municipais. Três veículos foram incendiados, sendo um deles no sábado, quando a prefeitura anunciou o fechamento das nove viações.

Greve

A categoria protesta contra possíveis demissões em nove viações que tiveram encerrada a fase de intervenção da administração Marta Suplicy (PT) ou foram excluídas da assinatura dos novos contratos emergenciais, assinados anteontem, por até 180 dias.

Essas empresas representam perto de 20% do sistema de ônibus municipal. Cinco delas estavam sob controle da SPTrans _Expresso América do Sul, Parelheiros, Santa Bárbara, Cidade Tiradentes e São Judas. Duas estavam sob auditoria municipal_-Serra Negra e Marazul. A viação América do Sul foi excluída por não participar da licitação. A Solution Bus, por não ser habilitada na concorrência.

Segundo a prefeitura, as linhas dessas viações foram passadas às demais.

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