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07/04/2003
-
19h45
O promotor de Habitação e Urbanismo Carlos Alberto Amin Filho pedirá amanhã à Justiça a destituição de todos os diretores do Sindicato dos Motoristas de São Paulo.
O pedido será feito ao juiz da 38ª Vara Cível, Adherbal dos Santos Acquati. Para o promotor, o sindicato incentivaria motoristas e cobradores a extrapolar o direito da greve, com atos como depredações do patrimônio público e privado.
O pedido será feito ao mesmo juiz que, em fevereiro, concedeu liminar ao promotor prevendo multa diária de R$ 5 milhões ao sindicato dos motoristas de ônibus em caso de abuso e de prática de ações violentas em greves.
Amin Filho, segundo o Ministério Público, pedirá que a decisão seja aplicada.
A reportagem não conseguiu localizar representantes do sindicato para comentar a decisão da Promotoria.
Motoristas e cobradores de ônibus da capital iniciaram greve geral à 0h desta segunda-feira. Reunião realizada no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) terminou sem acordo.
O TRT ordenou o retorno imediato ao trabalho. O sindicato não se manifestou a respeito da decisão e a greve deve continuar.
Greve
Motoristas e cobradores protestam contra possíveis demissões em nove viações que tiveram encerrada a fase de intervenção da administração Marta Suplicy (PT) ou foram excluídas da assinatura dos novos contratos emergenciais, assinados anteontem, por até 180 dias.
Essas empresas representam perto de 20% do sistema de ônibus municipal. Cinco delas estavam sob controle da SPTrans _Expresso América do Sul, Parelheiros, Santa Bárbara, Cidade Tiradentes e São Judas. Duas estavam sob auditoria municipal_-Serra Negra e Marazul. A viação América do Sul foi excluída por não participar da licitação. A Solution Bus, por não ser habilitada na concorrência.
Segundo a prefeitura, as linhas dessas viações foram passadas às demais.
Balanço divulgado pela SPTrans (empresa que gerencia o transporte coletivo na cidade) aponta que 81 ônibus intermunicipais e dez municipais foram depredados durante a paralisação. Outros três ônibus foram incendiados, sendo um deles no sábado, quando a prefeitura anunciou o fechamento das empresas.
Balanço da Polícia Militar, porém, registra apenas 15 ônibus depredados e dois incendiados na cidade, segundo a Secretaria da Segurança Pública.
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Promotor quer destituição de diretores do sindicato dos motoristas
da Folha OnlineO promotor de Habitação e Urbanismo Carlos Alberto Amin Filho pedirá amanhã à Justiça a destituição de todos os diretores do Sindicato dos Motoristas de São Paulo.
O pedido será feito ao juiz da 38ª Vara Cível, Adherbal dos Santos Acquati. Para o promotor, o sindicato incentivaria motoristas e cobradores a extrapolar o direito da greve, com atos como depredações do patrimônio público e privado.
O pedido será feito ao mesmo juiz que, em fevereiro, concedeu liminar ao promotor prevendo multa diária de R$ 5 milhões ao sindicato dos motoristas de ônibus em caso de abuso e de prática de ações violentas em greves.
Amin Filho, segundo o Ministério Público, pedirá que a decisão seja aplicada.
A reportagem não conseguiu localizar representantes do sindicato para comentar a decisão da Promotoria.
Motoristas e cobradores de ônibus da capital iniciaram greve geral à 0h desta segunda-feira. Reunião realizada no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) terminou sem acordo.
O TRT ordenou o retorno imediato ao trabalho. O sindicato não se manifestou a respeito da decisão e a greve deve continuar.
Greve
Motoristas e cobradores protestam contra possíveis demissões em nove viações que tiveram encerrada a fase de intervenção da administração Marta Suplicy (PT) ou foram excluídas da assinatura dos novos contratos emergenciais, assinados anteontem, por até 180 dias.
Essas empresas representam perto de 20% do sistema de ônibus municipal. Cinco delas estavam sob controle da SPTrans _Expresso América do Sul, Parelheiros, Santa Bárbara, Cidade Tiradentes e São Judas. Duas estavam sob auditoria municipal_-Serra Negra e Marazul. A viação América do Sul foi excluída por não participar da licitação. A Solution Bus, por não ser habilitada na concorrência.
Segundo a prefeitura, as linhas dessas viações foram passadas às demais.
Balanço divulgado pela SPTrans (empresa que gerencia o transporte coletivo na cidade) aponta que 81 ônibus intermunicipais e dez municipais foram depredados durante a paralisação. Outros três ônibus foram incendiados, sendo um deles no sábado, quando a prefeitura anunciou o fechamento das empresas.
Balanço da Polícia Militar, porém, registra apenas 15 ônibus depredados e dois incendiados na cidade, segundo a Secretaria da Segurança Pública.
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