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24/04/2003
-
11h30
O corpo da última vítima do naufrágio do Tona Galea foi localizado hoje. O acidente aconteceu no último sábado em Cabo Frio (154 km do Rio de Janeiro, na região dos Lagos), causando 15 mortes.
Segundo informações do IML (Instituto Médico Legal), o corpo de Edson Celestino da Silva foi reconhecido por seu irmão.
O comandante da Tona Galea, Norberto Guimarães da Silveira, prestou depoimento à Polícia Civil ontem à noite. Segundo o delegado José Omena, ele atribuiu o acidente a três fatores conjugados: o mar, o vento e o peso.
"Na visão dele, o fato foi gerado por três fatores: uma onda inclinou o barco e, ao mesmo tempo, uma rajada de vento, que tinha intensidade variando entre moderada a forte, atingiu a embarcação. Os dois fatores jogaram os passageiros para um único lado, virando a embarcação de forma muito rápida", disse o delegado, titular da 126ª DP (Cabo Frio).
Naufrágio
Segundo a polícia, a Tona Galea era uma embarcação denominada chata e sofreu uma reforma em oficina clandestina para navegar em mar aberto, mas o casco não seria o ideal para esta atividade.
O comandante disse ao delegado que a reforma ocorreu em março de 2001 e que somente parte do convés foi reaproveitada. Omena afirma que o projeto de reforma e o anterior ainda serão avaliados.
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Corpo da última vítima do Tona Galea é localizado em Cabo Frio
da Folha OnlineO corpo da última vítima do naufrágio do Tona Galea foi localizado hoje. O acidente aconteceu no último sábado em Cabo Frio (154 km do Rio de Janeiro, na região dos Lagos), causando 15 mortes.
Segundo informações do IML (Instituto Médico Legal), o corpo de Edson Celestino da Silva foi reconhecido por seu irmão.
Ana Carolina Fernandes/Folha Imagem Escuna Tona Galea, que adernou em Cabo Frio provocando a morte de 15 pessoas |
O comandante da Tona Galea, Norberto Guimarães da Silveira, prestou depoimento à Polícia Civil ontem à noite. Segundo o delegado José Omena, ele atribuiu o acidente a três fatores conjugados: o mar, o vento e o peso.
"Na visão dele, o fato foi gerado por três fatores: uma onda inclinou o barco e, ao mesmo tempo, uma rajada de vento, que tinha intensidade variando entre moderada a forte, atingiu a embarcação. Os dois fatores jogaram os passageiros para um único lado, virando a embarcação de forma muito rápida", disse o delegado, titular da 126ª DP (Cabo Frio).
Naufrágio
Segundo a polícia, a Tona Galea era uma embarcação denominada chata e sofreu uma reforma em oficina clandestina para navegar em mar aberto, mas o casco não seria o ideal para esta atividade.
O comandante disse ao delegado que a reforma ocorreu em março de 2001 e que somente parte do convés foi reaproveitada. Omena afirma que o projeto de reforma e o anterior ainda serão avaliados.
Arte/Folha Online |
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