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12/05/2003
-
12h28
A universitária Luciana Gonçalves de Novaes, 19, baleada no campus da Estácio de Sá, no Rio, há uma semana, está "lúcida e colaborativa", segundo o Hospital Pró-Cardíaco, onde está internada.
Os médicos suspenderam os sedativos no último sábado e ontem, ainda saindo do coma induzido, a estudante abriu os olhos e reconheceu alguns familiares.
Segundo boletim médico emitido hoje, a universitária ainda respira com ajuda de aparelhos.
A bala atingiu o rosto da universitária, na região da mandíbula, destruiu parte da terceira vértebra e se alojou na coluna medular. Ela foi submetida a uma cirurgia, na última quinta-feira, para a retirada da bala que estava alojada e para a estabilização da coluna por meio de próteses. Os médicos ainda avaliam a extensão da lesão causada pelo tiro e possíveis sequelas.
Investigações
Uma fita gravada pelo circuito interno de segurança da Universidade Estácio de Sá e um laudo técnico podem mudar o rumo das investigações sobre a origem do tiro que feriu a estudante.
Ao contrário da hipótese inicial da polícia, de que o tiro havia sido disparado por criminosos do morro do Turano, vizinho da universidade, ele pode ter sido disparado dentro do próprio campus.
A reconstituição do crime, marcada para amanhã, pode ajudar a esclarecer a origem do tiro.
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Estudante baleada no Rio sai do coma e reconhece familiares
da Folha OnlineA universitária Luciana Gonçalves de Novaes, 19, baleada no campus da Estácio de Sá, no Rio, há uma semana, está "lúcida e colaborativa", segundo o Hospital Pró-Cardíaco, onde está internada.
Os médicos suspenderam os sedativos no último sábado e ontem, ainda saindo do coma induzido, a estudante abriu os olhos e reconheceu alguns familiares.
Segundo boletim médico emitido hoje, a universitária ainda respira com ajuda de aparelhos.
A bala atingiu o rosto da universitária, na região da mandíbula, destruiu parte da terceira vértebra e se alojou na coluna medular. Ela foi submetida a uma cirurgia, na última quinta-feira, para a retirada da bala que estava alojada e para a estabilização da coluna por meio de próteses. Os médicos ainda avaliam a extensão da lesão causada pelo tiro e possíveis sequelas.
Investigações
Uma fita gravada pelo circuito interno de segurança da Universidade Estácio de Sá e um laudo técnico podem mudar o rumo das investigações sobre a origem do tiro que feriu a estudante.
Ao contrário da hipótese inicial da polícia, de que o tiro havia sido disparado por criminosos do morro do Turano, vizinho da universidade, ele pode ter sido disparado dentro do próprio campus.
A reconstituição do crime, marcada para amanhã, pode ajudar a esclarecer a origem do tiro.
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