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13/05/2003
-
10h05
A empresária Vilma Martins, 47, presa ontem sob acusação de sequestrar os filhos de criação Osvaldo Borges Martins Jr. (o Pedrinho) e Roberta Jamilly Martins Borges (a Aparecida Fernanda), teve alta do Hospital de Urgência de Goiânia por volta das 9h30.
Ela deverá depor na Deic (Delegacia de Investigações Criminais) e, em seguida, será levada para a Casa de Prisão Provisória de Goiás.
Vilma foi encontrada pela polícia na casa de uma amiga, em Aparecida de Goiânia. Ela era procurada desde o dia 28, quando a Justiça decretou sua prisão preventiva.
Após ser presa, Vilma sofreu uma crise de hipertensão e foi levada para atendimento médico. Segundo Luciano Alves Sardinha, diretor do hospital, ela passou por novos exames hoje, antes de receber alta. Durante o período de internação, a acusada ficou sob escolta policial.
Acusações
A Justiça havia decretado prisão preventiva de Vilma no dia 28 de abril pela acusação de ter sequestrado Pedrinho de uma maternidade de Brasília há 17 anos. No último dia 9, novo pedido de prisão foi expedido, desta vez pelo caso Roberta, levada de uma maternidade em 1979.
O pedido de prisão em relação ao sequestro de Pedrinho foi expedido pelo juiz Adegmar José Ferreiro, da 10ª Vara Criminal de Goiânia, acatando denúncia do Ministério Público do Distrito Federal, que concluiu que Vilma foi responsável por levar da maternidade, em janeiro de 1986, o menino Pedro Rosalino Braule Pinto.
Registrado em Goiânia como Osvaldo Borges Martins Jr., o garoto foi criado como filho natural de Vilma e seu marido, Osvaldo Martins Borges, que morreu no final do ano passado. A empresária afirmou que o casal conseguiu a criança com uma gari brasiliense, mas escondeu o fato para evitar a burocracia de uma adoção.
No caso de Roberta, um exame de DNA feito pela polícia em fevereiro, sem o consentimento da jovem, comprovou que ela era Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, filha de Francisca Maria Ribeiro da Silva.
Os advogados de Vilma deverão entrar hoje com pedido de habeas corpus em favor da acusada.
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Acusada de sequestrar Pedrinho e Roberta, Vilma tem alta do hospital
da Folha OnlineA empresária Vilma Martins, 47, presa ontem sob acusação de sequestrar os filhos de criação Osvaldo Borges Martins Jr. (o Pedrinho) e Roberta Jamilly Martins Borges (a Aparecida Fernanda), teve alta do Hospital de Urgência de Goiânia por volta das 9h30.
Weimer Carvalho/O Popular |
Vilma Martins, acusada de sequestrar filhos de criação |
Vilma foi encontrada pela polícia na casa de uma amiga, em Aparecida de Goiânia. Ela era procurada desde o dia 28, quando a Justiça decretou sua prisão preventiva.
Após ser presa, Vilma sofreu uma crise de hipertensão e foi levada para atendimento médico. Segundo Luciano Alves Sardinha, diretor do hospital, ela passou por novos exames hoje, antes de receber alta. Durante o período de internação, a acusada ficou sob escolta policial.
Acusações
A Justiça havia decretado prisão preventiva de Vilma no dia 28 de abril pela acusação de ter sequestrado Pedrinho de uma maternidade de Brasília há 17 anos. No último dia 9, novo pedido de prisão foi expedido, desta vez pelo caso Roberta, levada de uma maternidade em 1979.
O pedido de prisão em relação ao sequestro de Pedrinho foi expedido pelo juiz Adegmar José Ferreiro, da 10ª Vara Criminal de Goiânia, acatando denúncia do Ministério Público do Distrito Federal, que concluiu que Vilma foi responsável por levar da maternidade, em janeiro de 1986, o menino Pedro Rosalino Braule Pinto.
Registrado em Goiânia como Osvaldo Borges Martins Jr., o garoto foi criado como filho natural de Vilma e seu marido, Osvaldo Martins Borges, que morreu no final do ano passado. A empresária afirmou que o casal conseguiu a criança com uma gari brasiliense, mas escondeu o fato para evitar a burocracia de uma adoção.
No caso de Roberta, um exame de DNA feito pela polícia em fevereiro, sem o consentimento da jovem, comprovou que ela era Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, filha de Francisca Maria Ribeiro da Silva.
Os advogados de Vilma deverão entrar hoje com pedido de habeas corpus em favor da acusada.
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