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11/08/2003 - 15h20

"Atirar galinha em prefeita é jogar veado em homem", diz ministro

da Folha Online

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, criticou hoje a manifestação realizada por estudantes do Centro Acadêmico XI de Agosto na Faculdade de Direito do Largo São Francisco contra a prefeita Marta Suplicy. Um universitário jogou contra a prefeita uma galinha preta. Marta não foi atingida.

Para ele, que já pertenceu à agremiação estudantil, foi um gesto de agressão que passou dos limites. "Seria como se um homem estivesse falando e jogassem um veado lá dentro --referindo-se ao palco--, havia vontade de agredir, vontade de ferir, acho que passou um pouco do limite", afirmou o ministro, que também esteve presente no evento.

A. Marques/Folha Imagem

O ministro Thomaz Bastos
A prefeita foi surpreendida pela galinha preta durante evento de comemoração dos 100 anos do Centro Acadêmico, na região central de São Paulo. Durante o evento, o estudante do primeiro ano do curso de direito Ernest Hellmut jogou a galinha. A ave não atingiu Marta, mas a prefeita mostrou-se irritada. No final do evento, Marta --candidata à reeleição-- disse que a manifestação foi organizada pelo PSDB.

Marta afirmou, em seu discurso, estar surpresa com as vaias. "É a primeira vez que levo vaia aqui. Diretor a gente geralmente é contra, mas prefeito nem sempre", disse.

Marta chamou o estudante que atirou a galinha para conversar com ela. "Aqui é o centro da democracia, vem me falar por que você está bravo", disse. O universitário, no entanto, foi interrompido por uma diretora do Centro Acadêmico, que pediu desculpas.

Os estudantes também chamaram a prefeita de "Martaxa", uma referência à criação de diversas taxas municipais, como a do lixo. Notas de dinheiro foram exibidas pelos manifestantes.

Escolões

Marta disse ainda que a maioria dos estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco pertence à classe média alta. Ela citou a construção dos CEUs (Centros Educacionais Unificados), feita em sua administração.

A prefeita disse esperar que os alunos dos escolões, que são da periferia da cidade, possam frequentar a USP no futuro.

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