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17/09/2003
-
09h57
da Folha Online
A Polícia Civil de São Paulo, que investiga a reportagem exibida no programa "Domingo Legal", do SBT, com supostos integrantes do PCC, quer ouvir um dos entrevistados --que apareceu encapuzado-- e Hamilton Tadeu dos Santos, o Barney --apontado como o responsável por organizar a entrevista.
Segundo informações do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), a expectativa era de que os dois se apresentassem ontem para depoimento, mas não apareceram. Maurício Nunes, diretor do programa, e Rogério Casagrande, produtor, também deverão ser ouvidos.
Exibida no último dia 7, a reportagem mostra dois homens encapuzados que fazem ameaças a apresentadores de outras emissoras e seus familiares. Os entrevistados usavam os codinomes Alfa e Beta. Há suspeitas de que a reportagem seja uma fraude.
A polícia, apesar de afirmar já ter identificado o homem que usava o codinome Alfa, diz não ter a confirmação se ele pertence à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). A identidade de Beta ainda estaria sendo apurada.
Barney, que já teria atuado em pegadinhas, teria sido o responsável por "apresentar" os dois supostos criminosos à emissora.
Ameaças
Wagner Maffezoli, repórter responsável pela exibição, prestou depoimento na última sexta-feira. Segundo a polícia, ele negou a fraude, mas se reservou ao direito de preservar fontes, ou seja, não ofereceu detalhes sobre o caso.
O apresentador Gugu Liberato, que se manifestou ontem pela primeira vez sobre o caso em entrevistas a emissoras de TV, disse que Maffezoli foi afastado por um mês.
Desculpas
Gugu Liberato falou, na noite de segunda-feira, no programa de Hebe Camargo, pela primeira vez sobre a entrevista. Ele pediu desculpas nominalmente aos apresentadores José Luiz Datena (Band, que ligou e entrou ao vivo), Marcelo Rezende (Rede TV!) e Oscar Roberto de Godoy (Record), entre outros que foram ameaçados pelos supostos criminosos.
Apesar do pedido, Gugu tentou se eximir de qualquer responsabilidade no caso ao dizer que não assistiu à entrevista antes de colocá-la no ar. Toda a "culpa" foi dada a Maffezoli, que pode ter sido "enganado", conforme Gugu.
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A Polícia Civil de São Paulo, que investiga a reportagem exibida no programa "Domingo Legal", do SBT, com supostos integrantes do PCC, quer ouvir um dos entrevistados --que apareceu encapuzado-- e Hamilton Tadeu dos Santos, o Barney --apontado como o responsável por organizar a entrevista.
Segundo informações do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), a expectativa era de que os dois se apresentassem ontem para depoimento, mas não apareceram. Maurício Nunes, diretor do programa, e Rogério Casagrande, produtor, também deverão ser ouvidos.
Exibida no último dia 7, a reportagem mostra dois homens encapuzados que fazem ameaças a apresentadores de outras emissoras e seus familiares. Os entrevistados usavam os codinomes Alfa e Beta. Há suspeitas de que a reportagem seja uma fraude.
A polícia, apesar de afirmar já ter identificado o homem que usava o codinome Alfa, diz não ter a confirmação se ele pertence à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). A identidade de Beta ainda estaria sendo apurada.
Barney, que já teria atuado em pegadinhas, teria sido o responsável por "apresentar" os dois supostos criminosos à emissora.
Divulgação Gugu pediu desculpas a apresentadores por entrevista |
Wagner Maffezoli, repórter responsável pela exibição, prestou depoimento na última sexta-feira. Segundo a polícia, ele negou a fraude, mas se reservou ao direito de preservar fontes, ou seja, não ofereceu detalhes sobre o caso.
O apresentador Gugu Liberato, que se manifestou ontem pela primeira vez sobre o caso em entrevistas a emissoras de TV, disse que Maffezoli foi afastado por um mês.
Desculpas
Gugu Liberato falou, na noite de segunda-feira, no programa de Hebe Camargo, pela primeira vez sobre a entrevista. Ele pediu desculpas nominalmente aos apresentadores José Luiz Datena (Band, que ligou e entrou ao vivo), Marcelo Rezende (Rede TV!) e Oscar Roberto de Godoy (Record), entre outros que foram ameaçados pelos supostos criminosos.
Apesar do pedido, Gugu tentou se eximir de qualquer responsabilidade no caso ao dizer que não assistiu à entrevista antes de colocá-la no ar. Toda a "culpa" foi dada a Maffezoli, que pode ter sido "enganado", conforme Gugu.
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