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17/09/2003 - 10h01

Deputados devem ouvir hoje repórter do Gugu

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da Folha Online

Deputados da Assembléia Legislativa de São Paulo agendaram para esta tarde o depoimento do repórter Wagner Maffezoli, responsável por entrevistar os supostos integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) em matéria exibida no programa "Domingo Legal", no SBT.

O repórter foi afastado por um mês, segundo o apresentador Gugu Liberato, que se manifestou na segunda-feira pela primeira vez sobre o caso. Ele deu entrevista à apresentadora Hebe Camargo, do próprio SBT, e ao jornalista Roberto Cabrini, da TV Bandeirantes.

Exibida no último dia 7, a reportagem mostra dois homens encapuzados que fazem ameaças a apresentadores de outras emissoras e seus familiares. Suspeita-se que a entrevista seja uma fraude.

Apesar das desculpas de Gugu, o deputado Romeu Tuma Júnior (PPS), presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembléia, afirmou que as apurações sobre o caso continuam. Não está descartada a convocação do próprio Gugu para dar esclarecimentos aos deputados.

Divulgação

Gugu pediu desculpas a apresentadores por entrevista
Desculpas

Gugu pediu desculpas nominalmente aos apresentadores José Luiz Datena (Band, que ligou e entrou ao vivo), Marcelo Rezende (Rede TV!) e Oscar Roberto de Godoy (Record), entre outros que foram ameaçados pelos supostos criminosos.

Apesar do pedido, Gugu tentou se eximir de qualquer responsabilidade no caso ao dizer que não assistiu à entrevista antes de colocá-la no ar. Toda a 'culpa' foi dada a Maffezoli, que pode ter sido "enganado", conforme Gugu.

O apresentador esteve no programa de Hebe Camargo e, depois, por telefone, falou com Roberto Cabrini, da Bandeirantes. Segundo Gugu, Maffezoli lhe disse que os dois supostos criminosos foram apresentados a ele por uma fonte. Ainda segundo Gugu, ao questioná-lo se ele conhecia a dupla, Maffezoli disse que "integrante do PCC não anda com carteirinha".

Barney

Policiais do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), que investigam o caso, tentarão agora localizar e colher o depoimento de Hamilton Tadeu dos Santos, conhecido como Barney, suspeito de organizar a entrevista com os supostos integrantes da facção.

O suspeito, que já teria atuado em pegadinhas, seria o responsável por "apresentar" os dois supostos criminosos à emissora. Maurício Nunes, diretor do programa, e Rogério Casagrande, produtor, também deverão prestar depoimento.

Ontem, policiais do Deic ouviram o cinegrafista Eli César Lima, responsável pela filmagem da entrevista. O teor do depoimento não foi divulgado.

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