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18/09/2003
-
21h06
CARLOS FERREIRA
da Folha Online
A comissão eleitoral do sindicato dos motoristas de São Paulo foi criada hoje sob tumulto. A votação foi marcada por corre-corre e confusão do lado externo do ginásio da Portuguesa.
Três chapas disputaram a eleição. A comissão será composta por quatro integrantes da chapa 1 (formada pela atual diretoria) e um integrante da chapa 2 (representada por aposentados). Eles serão responsáveis por organizar as eleições para a nova diretoria do sindicato. A chapa 3 (da CUT) não terá representantes na comissão.
Estavam previstos os votos de 1.375 sindicalizados. No entanto, foram somados 1.017 votos: 832 para a chapa 1, 88 para a chapa 2, 54 para a chapa 3, e 43 brancos ou nulos.
A data da eleição ainda não foi definida.
Tumulto
No final da tarde, manifestantes chegaram a interditar uma faixa da marginal Tietê, no sentido Ayrton Senna, entre as pontes Cruzeiro do Sul e das Bandeiras.
Houve corre-corre em frente ao ginásio e troca de acusações. Membros da oposição diziam estar sendo impedidos de entrar para votar, e que apenas as pessoas da chapa da situação estavam tendo sua entrada liberada.
Segundo o atual presidente do sindicato, José Ilton Marçal Pereira, só foram barrados aqueles que não tinham direito a voto. "Só podia votar quem era sócio do sindicato e muita gente que estava lá fora não era sócio. Nós mesmos tínhamos cerca de 600 pessoas que queriam votar na nossa chapa e não puderam", disse.
Durante a confusão, algumas pessoas teriam ficado feridas. A Polícia Militar, que permanece no local, não tem confirmação sobre vítimas.
Crise
A Justiça Federal decretou, em maio, a prisão do presidente da entidade, Edivaldo Santiago, e outros sindicalistas. Santiago permanece preso.
Eles são acusados, entre outros crimes, de receber propina de empresários para incentivar a categoria a fazer paralisações. As greves seriam um meio de pressionar a prefeitura a conceder subsídios ou aumentar a tarifa do transporte.
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Três chapas disputaram a eleição. A comissão será composta por quatro integrantes da chapa 1 (formada pela atual diretoria) e um integrante da chapa 2 (representada por aposentados). Eles serão responsáveis por organizar as eleições para a nova diretoria do sindicato. A chapa 3 (da CUT) não terá representantes na comissão.
Estavam previstos os votos de 1.375 sindicalizados. No entanto, foram somados 1.017 votos: 832 para a chapa 1, 88 para a chapa 2, 54 para a chapa 3, e 43 brancos ou nulos.
A data da eleição ainda não foi definida.
Tumulto
No final da tarde, manifestantes chegaram a interditar uma faixa da marginal Tietê, no sentido Ayrton Senna, entre as pontes Cruzeiro do Sul e das Bandeiras.
Houve corre-corre em frente ao ginásio e troca de acusações. Membros da oposição diziam estar sendo impedidos de entrar para votar, e que apenas as pessoas da chapa da situação estavam tendo sua entrada liberada.
Segundo o atual presidente do sindicato, José Ilton Marçal Pereira, só foram barrados aqueles que não tinham direito a voto. "Só podia votar quem era sócio do sindicato e muita gente que estava lá fora não era sócio. Nós mesmos tínhamos cerca de 600 pessoas que queriam votar na nossa chapa e não puderam", disse.
Durante a confusão, algumas pessoas teriam ficado feridas. A Polícia Militar, que permanece no local, não tem confirmação sobre vítimas.
Crise
A Justiça Federal decretou, em maio, a prisão do presidente da entidade, Edivaldo Santiago, e outros sindicalistas. Santiago permanece preso.
Eles são acusados, entre outros crimes, de receber propina de empresários para incentivar a categoria a fazer paralisações. As greves seriam um meio de pressionar a prefeitura a conceder subsídios ou aumentar a tarifa do transporte.
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