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20/09/2003
-
14h21
JOÃO SANDRINI
da Folha Online, em Itupeva
A prefeita Marta Suplicy (PT) e o franco-argentino Luis Favre se casaram nesta tarde em um sítio em Itupeva (75 km de SP). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Marisa, foram padrinhos de Marta.
A cerimônia durou 25 minutos, começou às 13h30, com 30 minutos de atraso, e reuniu cerca de 400 convidados.
O sítio, de uma amiga de infância de Marta, foi escolhido segundo a própria para que um assunto pessoal não atrapalhe o dia-a-dia da cidade que comanda.
O casamento --no civil-- atraiu a atenção de dezenas de moradores de Itupeva, que foram até a porta do sítio para tentar ver pessoas famosas e pedir autógrafos.
O agricultor Marcelo Casarin disse que foi obrigado pelo filho Lucas Eduardo, 4, a comparecer ao local. "O moleque não parava de chiar porque queria vir aqui", disse. "Ele nunca viu tanto helicóptero e tanta emissora de televisão". Lucas, com um binóculo, tentava olhar dentro do sítio.
Centenas de homens do Exército e da Polícia Federal, além das polícias Civil e Militar, fazem a segurança no local. Alguns policiais estão à paisana. Uma UTI móvel também foi enviada ao sítio pela Prefeitura de Jundiaí.
Favre chegou ao sítio por volta das 10h30 e não falou com a imprensa. Marta dormiu no local. Pela manhã, ela cuidou do cabelo e da maquiagem. O vestido usado por Marta é da grife francesa Nina Ricci, avaliado em R$ 6.000.
Padrinhos
Lula e Marisa demoraram semanas para aceitar o convite de Marta. O motivo: o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), amigo íntimo do presidente e ex-marido de Marta.
Marta começou a se encantar por Favre há três anos, quando uma irmã da prefeita morreu de câncer em Paris, onde o franco-argentino morava na ocasião. Logo o casal se separou, e o senador nunca deu mostras de ter superado totalmente o episódio.
Lula estava entre dois fogos, pois se sentia em dívida com o noivo. Na campanha de 89, quando Fernando Collor trouxe a público Lurian, filha fora do casamento do petista, Favre e sua então mulher, Marília Andrade, acolheram a menina em Paris.
Foi preciso que Eduardo Suplicy escrevesse uma carta "liberando" o amigo presidente para que ele dissesse sim a Marta. O senador, que não foi convidado à cerimônia, arrumou-se uma viagem oficial ao Equador.
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da Folha Online, em Itupeva
A prefeita Marta Suplicy (PT) e o franco-argentino Luis Favre se casaram nesta tarde em um sítio em Itupeva (75 km de SP). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Marisa, foram padrinhos de Marta.
A cerimônia durou 25 minutos, começou às 13h30, com 30 minutos de atraso, e reuniu cerca de 400 convidados.
O sítio, de uma amiga de infância de Marta, foi escolhido segundo a própria para que um assunto pessoal não atrapalhe o dia-a-dia da cidade que comanda.
O casamento --no civil-- atraiu a atenção de dezenas de moradores de Itupeva, que foram até a porta do sítio para tentar ver pessoas famosas e pedir autógrafos.
O agricultor Marcelo Casarin disse que foi obrigado pelo filho Lucas Eduardo, 4, a comparecer ao local. "O moleque não parava de chiar porque queria vir aqui", disse. "Ele nunca viu tanto helicóptero e tanta emissora de televisão". Lucas, com um binóculo, tentava olhar dentro do sítio.
Centenas de homens do Exército e da Polícia Federal, além das polícias Civil e Militar, fazem a segurança no local. Alguns policiais estão à paisana. Uma UTI móvel também foi enviada ao sítio pela Prefeitura de Jundiaí.
Favre chegou ao sítio por volta das 10h30 e não falou com a imprensa. Marta dormiu no local. Pela manhã, ela cuidou do cabelo e da maquiagem. O vestido usado por Marta é da grife francesa Nina Ricci, avaliado em R$ 6.000.
Padrinhos
Lula e Marisa demoraram semanas para aceitar o convite de Marta. O motivo: o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), amigo íntimo do presidente e ex-marido de Marta.
Marta começou a se encantar por Favre há três anos, quando uma irmã da prefeita morreu de câncer em Paris, onde o franco-argentino morava na ocasião. Logo o casal se separou, e o senador nunca deu mostras de ter superado totalmente o episódio.
Lula estava entre dois fogos, pois se sentia em dívida com o noivo. Na campanha de 89, quando Fernando Collor trouxe a público Lurian, filha fora do casamento do petista, Favre e sua então mulher, Marília Andrade, acolheram a menina em Paris.
Foi preciso que Eduardo Suplicy escrevesse uma carta "liberando" o amigo presidente para que ele dissesse sim a Marta. O senador, que não foi convidado à cerimônia, arrumou-se uma viagem oficial ao Equador.
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