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26/09/2003 - 20h29

Juíza quer parecer da Promotoria sobre pedido de prisão de Barney

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da Folha Online

A juíza Isabel Correia Araújo, da 2ª Vara Criminal de Osasco, na Grande São Paulo, encaminhou para parecer do Ministério Público o pedido de prisão preventiva do produtor Hamilton Tadeu dos Santos, o Barney.

Ele é apontado pela Polícia Civil como o responsável por intermediar a entrevista exibida no programa "Domingo Legal" com dois falsos integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), exibida no dia 7. O pedido de prisão, porém, refere-se ao fato de Barney ter ameaçado uma testemunha durante a elaboração do inquérito, de acordo com o delegado Alberto Pereira Matheus Júnior, do Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado).

Segundo o TJ (Tribunal de Justiça) do Estado, a expectativa é de que, após parecer da Promotoria, a decisão da juíza seja divulgada no início da próxima semana.

Ameaça

De acordo com o delegado, a testemunha ameaçada por Barney é um ator de "pegadinhas" que havia recusado convite para representar Alfa, um dos entrevistados.

Barney, por telefone, teria feito ameaças à testemunha, que chegou a aparecer em um programa de TV.

Arma

Barney se apresentou à Polícia Civil no dia 19. A caminho do Deic, ele foi abordado por jornalistas na marginal Tietê e disse, em entrevistas, que não participou das gravações, mas admitiu ter cedido uma arma para a produção.

Para a Polícia Civil, Barney disse que a arma foi desmontada e que as partes pequenas foram jogadas em trechos dos rios Tamanduateí e Tietê. Afirmou ainda que usou uma marreta para destruir pedaços maiores da arma, segundo o delegado Alberto Pereira Matheus Júnior, do Deic.

Gugu

O apresentador Gugu Liberato prestou depoimento ontem por duas horas no Deic. Ele afirmou que não sabia do conteúdo da matéria antes dela ser levada ao ar.

Na última quarta-feira, a defesa de Gugu conseguiu evitar que ele fosse indiciado antes de prestar depoimento, como pretendia a polícia. O apresentador foi beneficiado por uma liminar do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais).

A decisão da Justiça, no entanto, não irá interferir no processo, segundo o promotor Roberto Porto, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). O inquérito serve apenas como base para a promotoria, que analisará os supostos crimes cometidos por Gugu. Ele ainda pode ser responsabilizado.

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