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06/11/2003 - 20h40

Após atentados, segurança em Presidente Bernardes é reforçada

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CRISTIANO MACHADO
da Agência Folha, em Presidente Prudente

O diretor do CRP (Centro de Readaptação Penitenciária) de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo), Antônio Sérgio de Oliveira, afirmou hoje que a segurança do local foi reforçada após a onda de ataques à polícia paulista atribuída ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

"Depois desses acontecimentos houve, sim, reforço do policiamento", disse. O temor é quanto a um possível atentado ou resgate de presos. Na unidade, estão alguns dos principais líderes da facção criminosa, como Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, e Sandro Henrique dos Santos, o Gulu, acusados pela polícia de ordenar de dentro do presídio os atentados. Segundo Oliveira, os policiais e agentes atuam "em alerta".

"Por se tratar de um presídio de segurança máxima, o alerta é mantido sempre", afirmou. As atenções, disse o diretor, são mantidas tanto dentro quanto fora da penitenciária.

"Também intensificamos as rondas", afirmou. Carros da polícia percorrem as proximidades da unidade.

Um veículo realiza a ronda no interior do complexo que abriga ainda outra penitenciária, enquanto outro circula pelas ruas que dão acesso ao presídio, localizado a pouco mais de 300 m da rodovia Raposo Tavares (SP-270), que liga a região à capital paulista.

O comando da Polícia Militar não fala em reforço de segurança na região. Conforme uma fonte da PM, a orientação da Secretaria da Segurança Pública é para "manter alerta máximo", porém, não estão previstos deslocamentos de policiais para locais considerados possíveis alvos dos criminosos.

No fórum de Presidente Prudente, por exemplo, dirigido até março pelo juiz Antônio José Machado Dias, morto em outra ação atribuída ao PCC, o esquema de segurança é o mesmo, com quatro policiais e detector de metais na única entrada.

Além de Julinho Carambola e Gulu, estão presos no CRP o principal líder da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, o traficante carioca Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, e o chileno Maurício Hernández Norambuena, que cumpre pena de 16 anos por comandar o sequestro do publicitário Washington Olivetto, em 2002.

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