Publicidade
Publicidade
20/11/2003
-
17h08
da Folha Online
O promotor Marcus Patrick de Oliveira Manfrin, de Embu-Guaçu, na Grande São Paulo, analisará nos próximos dias o inquérito policial sobre o assassinato dos estudantes Felipe Silva Caffé, 19, e Liana Friedenbach, 16. O relatório foi concluído nesta quarta-feira (19) pela Polícia Civil.
Manfrin afirma que já recebeu, mas ainda não analisou o documento.
O crime foi liderado por um adolescente de 16 anos, segundo a polícia. Além dele, quatro homens maiores de idade estão detidos sob acusação de envolvimento nas mortes.
Após análise do Ministério Público, o inquérito deverá ser encaminhado para avaliação da Justiça. Para a denúncia (acusação formal), o promotor deverá analisar as provas colhidas, os laudos da perícia e os depoimentos dos acusados.
Ao concluir o inquérito, a Polícia Civil indiciou os quatro homens maiores de idade por formação de quadrilha ou bando, sequestro e cárcere privado e homicídio quadruplamente qualificado. Também deverão responder por estupro e ocultação de cadáver.
As qualificadoras são por motivo torpe, emprego de tortura, traição e emboscada mediante simulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima e ocultação de outro crime.
Segundo a Polícia Civil, os delegados responsáveis pelo inquérito concluíram que, de alguma forma, todos os envolvidos colaboraram para o crime.
Acusados
Além do adolescente, detido na Febem, os outros acusados são Paulo César da Silva Marques, 32, o Pernambuco, Aguinaldo Pires, 41, Antônio Matias de Barros, 48, e Antônio Caitano da Silva, 50.
Os quatro maiores de idade cumprem prisão temporária. Decretada no último dia 11, ela tem validade por 30 dias. Ao concluir o inquérito, a Polícia Civil pediu a prisão preventiva dos acusados. No entanto, segundo o TJ (Tribunal de Justiça), ela só poderá ser decretada após denúncia do Ministério Público.
Segundo o promotor, a sentença do adolescente pode sair em 40 dias. Por ser menor de idade, o processo corre sob segredo de Justiça.
Liana e Felipe estavam desaparecidos desde o último dia 31, quando foram acampar em um sítio abandonado em Embu-Guaçu. Felipe morreu com um tiro na nuca no último dia 2, e Liana, a facadas, na madrugada do dia 5, segundo a polícia.
Liana foi violentada e torturada pelos acusados, segundo afirmaram policiais. O adolescente "idealizou o abuso contra Liana, oferecendo-a aos outros comparsas", disse o delegado Silvio Balangio Júnior, da Delegacia Seccional de Taboão da Serra.
Leia mais
Entenda o caso dos namorados assassinados
Sarney defende redução de 18 para 16 anos na maioridade penal
Alckmin propõe pena de até 10 anos para adolescente
Ministério Público analisa inquérito sobre morte de namorados
Publicidade
O promotor Marcus Patrick de Oliveira Manfrin, de Embu-Guaçu, na Grande São Paulo, analisará nos próximos dias o inquérito policial sobre o assassinato dos estudantes Felipe Silva Caffé, 19, e Liana Friedenbach, 16. O relatório foi concluído nesta quarta-feira (19) pela Polícia Civil.
Manfrin afirma que já recebeu, mas ainda não analisou o documento.
O crime foi liderado por um adolescente de 16 anos, segundo a polícia. Além dele, quatro homens maiores de idade estão detidos sob acusação de envolvimento nas mortes.
Após análise do Ministério Público, o inquérito deverá ser encaminhado para avaliação da Justiça. Para a denúncia (acusação formal), o promotor deverá analisar as provas colhidas, os laudos da perícia e os depoimentos dos acusados.
Ao concluir o inquérito, a Polícia Civil indiciou os quatro homens maiores de idade por formação de quadrilha ou bando, sequestro e cárcere privado e homicídio quadruplamente qualificado. Também deverão responder por estupro e ocultação de cadáver.
Reprodução |
Os estudantes Felipe e Liana |
As qualificadoras são por motivo torpe, emprego de tortura, traição e emboscada mediante simulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima e ocultação de outro crime.
Segundo a Polícia Civil, os delegados responsáveis pelo inquérito concluíram que, de alguma forma, todos os envolvidos colaboraram para o crime.
Acusados
Além do adolescente, detido na Febem, os outros acusados são Paulo César da Silva Marques, 32, o Pernambuco, Aguinaldo Pires, 41, Antônio Matias de Barros, 48, e Antônio Caitano da Silva, 50.
Os quatro maiores de idade cumprem prisão temporária. Decretada no último dia 11, ela tem validade por 30 dias. Ao concluir o inquérito, a Polícia Civil pediu a prisão preventiva dos acusados. No entanto, segundo o TJ (Tribunal de Justiça), ela só poderá ser decretada após denúncia do Ministério Público.
Segundo o promotor, a sentença do adolescente pode sair em 40 dias. Por ser menor de idade, o processo corre sob segredo de Justiça.
Liana e Felipe estavam desaparecidos desde o último dia 31, quando foram acampar em um sítio abandonado em Embu-Guaçu. Felipe morreu com um tiro na nuca no último dia 2, e Liana, a facadas, na madrugada do dia 5, segundo a polícia.
Liana foi violentada e torturada pelos acusados, segundo afirmaram policiais. O adolescente "idealizou o abuso contra Liana, oferecendo-a aos outros comparsas", disse o delegado Silvio Balangio Júnior, da Delegacia Seccional de Taboão da Serra.
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice