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01/01/2004 - 07h53

Pena de morte é defendida por 50% da população

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da Folha de S.Paulo

A parcela da população brasileira que defende a pena de morte não se alterou nos últimos anos, segundo pesquisa Datafolha. O que cresceu foi o percentual dos entrevistados que acredita que a violência tem de ser prevenida mais pelo combate ao desemprego e melhoria da educação do que pela repressão policial.

Na pesquisa realizada em dezembro passado, 50% dos entrevistados declaram-se favoráveis à pena de morte. Os contrários chegaram a 43%. Do restante, 3% se declaram indiferentes e 4% não souberam opinar.

O percentual dos favoráveis à pena de morte praticamente não se alterou nas últimas pesquisas --49% em março de 2003, 51% em fevereiro de 2002 e 48% em junho de 2000.

Na pequena diferença entre os índices também tem de ser levada em consideração a margem de erro no processo de amostragem. A da última pesquisa, por exemplo, foi de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Para 69% dos entrevistados, a melhor maneira de decidir a adoção ou não da pena de morte seria por meio de um plebiscito. Outros 23% disseram que a questão deveria ser decidida por uma votação no Congresso.

Mas, se as opiniões sobre a pena de morte permanecem inalteradas, é na discussão sobre a prevenção à violência que a pesquisa de dezembro registrou uma mudança considerável.

Dos 12.180 entrevistados, 64% defenderam o combate ao desemprego e a melhoria na educação como prioridades. É o maior índice dos últimos anos --foram 58% em setembro de 2002 e 58% em junho de 2000.

O item que estabelece o aumento do número de policiais treinados e equipados como prioridade no combate à violência sofreu uma tendência inversa.

Dos entrevistados em dezembro passado, 32% optaram por essa prioridade, o menor índice desde 2000. Nas três pesquisas anteriores, esse item tinha sido defendido por 38% das pessoas.

Na pesquisa de dezembro, defenderam a priorização do combate ao desemprego e melhoria na educação principalmente os entrevistados com nível superior de escolaridade e os com renda familiar mensal superior a dez salários mínimos.

O aumento do número de policiais foi defendido prioritariamente por entrevistados com ensino fundamental e pertencentes às classes D e E.

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