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01/03/2004
-
20h18
da Folha Online
A Polícia Federal iniciou nesta semana uma investigação para tentar desvendar o mistério das mortes de animais no Zoológico de São Paulo. Desde o dia 24 de janeiro, 61 bichos morreram vítimas de envenenamento por fluoracetato de sódio, substância usada em raticidas e que tem a comercialização proibida no país.
Entre os animais mortos estão alguns ameaçados de extinção. Morreram 42 porcos-espinhos, três chimpanzés, três antas, quatro dromedários, uma elefanta, um bisão, um orangotango, dois macacos caiarara e quatro micos-leões-dourados.
De acordo com o delegado Wagner Castilho, porta-voz da Polícia Federal, a investigação ficará a cargo da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico.
Castilho afirma que a PF só entrou agora nas investigações porque há um "conflito de atribuições" e que efetuará uma investigação paralela à que já ocorre. O primeiro contato com a direção do zôo já foi realizado.
"Como está havendo maiores dificuldades para apurar o caso, viemos para somar ao trabalho da Polícia Civil. Não entramos no caso para competir com ninguém, mas para ajudar, já que animais continuam morrendo", afirmou.
Mortes
Dos 61 animais mortos até o momento, 48 --sendo 42 porcos-espinhos-- estavam em área restrita do parque. Por isso, tanto a direção do zôo quanto a Polícia Civil descartam a hipótese de envenenamento acidental.
A segurança foi reforçada em todo o parque. O zoológico chegou a afastar 15 funcionários que trabalhavam na área de alimentação dos animais. Segundo Paulo Bressan, diretor da Fundação Parque Zoológico, eles não foram afastados por suspeita, mas para remodelar o sistema de segurança.
O delegado Clóvis Ferreira de Araújo, chefe da unidade de inteligência do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), fechou o cerco em oito suspeitos.
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Entenda o caso das mortes no Zoológico de São Paulo
Público do zôo de SP cai 29% em fevereiro
PF entra nas investigações sobre as mortes no Zoológico de SP
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A Polícia Federal iniciou nesta semana uma investigação para tentar desvendar o mistério das mortes de animais no Zoológico de São Paulo. Desde o dia 24 de janeiro, 61 bichos morreram vítimas de envenenamento por fluoracetato de sódio, substância usada em raticidas e que tem a comercialização proibida no país.
Entre os animais mortos estão alguns ameaçados de extinção. Morreram 42 porcos-espinhos, três chimpanzés, três antas, quatro dromedários, uma elefanta, um bisão, um orangotango, dois macacos caiarara e quatro micos-leões-dourados.
De acordo com o delegado Wagner Castilho, porta-voz da Polícia Federal, a investigação ficará a cargo da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico.
Castilho afirma que a PF só entrou agora nas investigações porque há um "conflito de atribuições" e que efetuará uma investigação paralela à que já ocorre. O primeiro contato com a direção do zôo já foi realizado.
"Como está havendo maiores dificuldades para apurar o caso, viemos para somar ao trabalho da Polícia Civil. Não entramos no caso para competir com ninguém, mas para ajudar, já que animais continuam morrendo", afirmou.
Mortes
Dos 61 animais mortos até o momento, 48 --sendo 42 porcos-espinhos-- estavam em área restrita do parque. Por isso, tanto a direção do zôo quanto a Polícia Civil descartam a hipótese de envenenamento acidental.
A segurança foi reforçada em todo o parque. O zoológico chegou a afastar 15 funcionários que trabalhavam na área de alimentação dos animais. Segundo Paulo Bressan, diretor da Fundação Parque Zoológico, eles não foram afastados por suspeita, mas para remodelar o sistema de segurança.
O delegado Clóvis Ferreira de Araújo, chefe da unidade de inteligência do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), fechou o cerco em oito suspeitos.
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