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07/04/2004
-
16h14
da Folha Online
O secretário da Segurança do Rio, Anthony Garotinho, afirmou nesta quarta-feira que houve uma "precipitação" da polícia ao apresentar, na semana passada, o caseiro Jossiel Conceição dos Santos, 20, como o responsável pelo assassinato do casal Zera Todd e Michelle Staheli. O rapaz, detido na quinta-feira, foi libertado no dia seguinte, após a Justiça negar o pedido de prisão.
"Houve precipitação por parte dos delegados envolvidos com as investigações ao me apresentarem o caso como solucionado, com a confissão de assassinato feita por Jossiel em sua primeira versão", afirmou.
Garotinho determinou que informações oficiais sobre o caso sejam fornecidas somente por ele. "Somente eu falarei sobre o caso e, neste momento, não há nenhum fato novo", disse.
Prisão e versões
Santos foi preso, segundo a polícia, após pular o muro de uma casa no mesmo condomínio onde o casal foi assassinado. O crime ocorreu em novembro do ano passado, na Barra da Tijuca (zona oeste). Santos trabalhava como caseiro em um imóvel vizinho ao das vítimas.
O rapaz, após a prisão, foi apontado como o autor das mortes. Ele participou de entrevista coletiva e, ao responder perguntas feitas pelo secretário da Segurança, confessou o crime.
No dia 2, após deixar a 16ª Delegacia de Polícia, onde estava detido, Santos prestou depoimento na Secretaria de Estado de Direitos Humanos e disse que o crime foi cometido por dois homens. Afirmou que só teria fornecido informações sobre a casa e cedido o pé-de-cabra que teria sido usado na ação, em troca de R$ 40 mil.
O rapaz disse ter assumido o crime sozinho porque fora ameaçado pelos outros envolvidos.
Na segunda-feira, ao ser ouvido pelo Ministério Público, ele teria citado nomes de dois supostos assassinos e disse que teria recebido um cheque de R$ 7.000.
Ministério Público
A promotora Marcele Navega decidiu aguardar a conclusão das investigações antes de recorrer contra a decisão da juíza Maria Angélica Guedes, que, na semana passada, negou pedido de prisão temporária contra o caseiro.
O Ministério Público Estadual afirmou nesta quarta-feira que não se pronunciará sobre o caso até o término das investigações.
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O secretário da Segurança do Rio, Anthony Garotinho, afirmou nesta quarta-feira que houve uma "precipitação" da polícia ao apresentar, na semana passada, o caseiro Jossiel Conceição dos Santos, 20, como o responsável pelo assassinato do casal Zera Todd e Michelle Staheli. O rapaz, detido na quinta-feira, foi libertado no dia seguinte, após a Justiça negar o pedido de prisão.
"Houve precipitação por parte dos delegados envolvidos com as investigações ao me apresentarem o caso como solucionado, com a confissão de assassinato feita por Jossiel em sua primeira versão", afirmou.
Garotinho determinou que informações oficiais sobre o caso sejam fornecidas somente por ele. "Somente eu falarei sobre o caso e, neste momento, não há nenhum fato novo", disse.
Prisão e versões
Santos foi preso, segundo a polícia, após pular o muro de uma casa no mesmo condomínio onde o casal foi assassinado. O crime ocorreu em novembro do ano passado, na Barra da Tijuca (zona oeste). Santos trabalhava como caseiro em um imóvel vizinho ao das vítimas.
O rapaz, após a prisão, foi apontado como o autor das mortes. Ele participou de entrevista coletiva e, ao responder perguntas feitas pelo secretário da Segurança, confessou o crime.
No dia 2, após deixar a 16ª Delegacia de Polícia, onde estava detido, Santos prestou depoimento na Secretaria de Estado de Direitos Humanos e disse que o crime foi cometido por dois homens. Afirmou que só teria fornecido informações sobre a casa e cedido o pé-de-cabra que teria sido usado na ação, em troca de R$ 40 mil.
O rapaz disse ter assumido o crime sozinho porque fora ameaçado pelos outros envolvidos.
Na segunda-feira, ao ser ouvido pelo Ministério Público, ele teria citado nomes de dois supostos assassinos e disse que teria recebido um cheque de R$ 7.000.
Ministério Público
A promotora Marcele Navega decidiu aguardar a conclusão das investigações antes de recorrer contra a decisão da juíza Maria Angélica Guedes, que, na semana passada, negou pedido de prisão temporária contra o caseiro.
O Ministério Público Estadual afirmou nesta quarta-feira que não se pronunciará sobre o caso até o término das investigações.
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