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13/04/2004
-
11h28
da Folha Online
De 1980 a 2000, 2,07 milhões de pessoas morreram por causas violentas --homicídio, suicídio, acidentes e outras causas não naturais-- no país, segundo a pesquisa Síntese dos Indicadores Sociais, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta terça-feira.
Deste total, 598.367 pessoas foram vítimas de homicídios, cerca de dois terços delas, 369.101, na década de 90. Os números mostram uma inversão: enquanto, em 1980, os acidentes de trânsito eram a principal causa de mortes violentas, em 2000 os homicídios assumem esse posto. Os homicídios representaram 38,3% das mortes violentas desse ano.
Nesses 20 anos, a taxa de mortalidade por homicídios no Brasil aumentou 130%, de 11,7 para 27 por 100 mil habitantes. "É um fenômeno crescente desde o início dos anos 90 e coincide com as crises econômicas. As altas taxas de desemprego estão associadas a altas taxas de violência", afirma Celso Simões, demógrafo do IBGE.
Os dados mostram ainda uma diferença nos índices por região. De 1991 a 2000, houve uma aumento de 27% na proporção de óbitos por homicídio no país. No Sudeste, este número chegou a 41,9%, mas na região Norte houve uma queda de 4,2 % nesta proporção.
Pesquisa
A pesquisa divulgada nesta terça-feira é a quinta versão de um estudo denominado Síntese de Indicadores Sociais, com dados coletados até 2002.
O estudo, que está dividido em tópicos como saúde, educação, trabalho, família e cor, faz uma comparação entre dados coletados desde 1980.
Além dos dados relativos à violência, o estudo identifica também avanços nas áreas de saúde e educação nos últimos anos, além de demonstrar o aumento da participação da mulher no mercado de trabalho. Mostra, também, um crescimento do número de desempregados.
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De 1980 a 2000, 2,07 milhões de pessoas morreram por causas violentas --homicídio, suicídio, acidentes e outras causas não naturais-- no país, segundo a pesquisa Síntese dos Indicadores Sociais, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta terça-feira.
Deste total, 598.367 pessoas foram vítimas de homicídios, cerca de dois terços delas, 369.101, na década de 90. Os números mostram uma inversão: enquanto, em 1980, os acidentes de trânsito eram a principal causa de mortes violentas, em 2000 os homicídios assumem esse posto. Os homicídios representaram 38,3% das mortes violentas desse ano.
Nesses 20 anos, a taxa de mortalidade por homicídios no Brasil aumentou 130%, de 11,7 para 27 por 100 mil habitantes. "É um fenômeno crescente desde o início dos anos 90 e coincide com as crises econômicas. As altas taxas de desemprego estão associadas a altas taxas de violência", afirma Celso Simões, demógrafo do IBGE.
Os dados mostram ainda uma diferença nos índices por região. De 1991 a 2000, houve uma aumento de 27% na proporção de óbitos por homicídio no país. No Sudeste, este número chegou a 41,9%, mas na região Norte houve uma queda de 4,2 % nesta proporção.
Pesquisa
A pesquisa divulgada nesta terça-feira é a quinta versão de um estudo denominado Síntese de Indicadores Sociais, com dados coletados até 2002.
O estudo, que está dividido em tópicos como saúde, educação, trabalho, família e cor, faz uma comparação entre dados coletados desde 1980.
Além dos dados relativos à violência, o estudo identifica também avanços nas áreas de saúde e educação nos últimos anos, além de demonstrar o aumento da participação da mulher no mercado de trabalho. Mostra, também, um crescimento do número de desempregados.
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