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13/04/2004
-
12h00
da Folha Online
A pesquisa Síntese dos Indicadores Sociais, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, mostra avanços do país na área da educação. A diminuição da taxa de analfabetismo e a universalização do acesso à escola entre as crianças de 7 a 14 anos são os dados mais significativos.
Embora o país ainda contasse, em 2002, com 14,6 milhões de analfabetos, número que equivale a 11,8% da população de 15 anos de idade ou mais, os números do IBGE mostram um declínio significativo nas taxas.
Em 1992, esta taxa era de 17,2%, o que mostra um declínio de quase 30% em dez anos. A disparidade entre as regiões, no entanto, aparece também neste caso. Norte (18,3%) e Nordeste (28,3%) apresentaram taxas menores do que a média nacional.
Universalização
Os dados do IBGE mostram ainda uma forte tendência à universalização do acesso à educação para as crianças entre 7 e 14 anos: em, 2002, cerca de 97% freqüentavam a escola. Entre as crianças até 6 anos, no entanto, só 36,5% freqüentavam creche ou escola.
É a partir dos 15 anos de idade que começa a aparecer com mais ênfase a diferença de escolaridade por causa de região ou renda familiar. A diferença de escolarização entre os 20% mais pobres e os 20% mais ricos, dos 15 aos 17 anos, é bastante grande: 73% entre os primeiros contra 93,3% entre os últimos.
A diferenciação provocada pela renda familiar fica mais clara quando se analisa a média de anos de estudo da população adulta. Enquanto os 20% mais pobres têm, em média, 3,4 anos de estudo, os 20% mais ricos têm uma média de 10,3 anos.
Defasagem
O Nordeste é a região brasileira em que a chamada defasagem escolar --o atraso em relação à série que o aluno deveria estar cursando-- é mais séria. Há também uma elevação do índice quando a idade é maior.
Entre as crianças de sete anos, em todo o país, a taxa de defasagem é de 14,4%. Entre as crianças de 14, cresce para 65,7%. No Nordeste, 84,1% das crianças de 12 anos estão defasadas, contra 51,8% do Sudeste.
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A pesquisa Síntese dos Indicadores Sociais, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, mostra avanços do país na área da educação. A diminuição da taxa de analfabetismo e a universalização do acesso à escola entre as crianças de 7 a 14 anos são os dados mais significativos.
Embora o país ainda contasse, em 2002, com 14,6 milhões de analfabetos, número que equivale a 11,8% da população de 15 anos de idade ou mais, os números do IBGE mostram um declínio significativo nas taxas.
Em 1992, esta taxa era de 17,2%, o que mostra um declínio de quase 30% em dez anos. A disparidade entre as regiões, no entanto, aparece também neste caso. Norte (18,3%) e Nordeste (28,3%) apresentaram taxas menores do que a média nacional.
Universalização
Os dados do IBGE mostram ainda uma forte tendência à universalização do acesso à educação para as crianças entre 7 e 14 anos: em, 2002, cerca de 97% freqüentavam a escola. Entre as crianças até 6 anos, no entanto, só 36,5% freqüentavam creche ou escola.
É a partir dos 15 anos de idade que começa a aparecer com mais ênfase a diferença de escolaridade por causa de região ou renda familiar. A diferença de escolarização entre os 20% mais pobres e os 20% mais ricos, dos 15 aos 17 anos, é bastante grande: 73% entre os primeiros contra 93,3% entre os últimos.
A diferenciação provocada pela renda familiar fica mais clara quando se analisa a média de anos de estudo da população adulta. Enquanto os 20% mais pobres têm, em média, 3,4 anos de estudo, os 20% mais ricos têm uma média de 10,3 anos.
Defasagem
O Nordeste é a região brasileira em que a chamada defasagem escolar --o atraso em relação à série que o aluno deveria estar cursando-- é mais séria. Há também uma elevação do índice quando a idade é maior.
Entre as crianças de sete anos, em todo o país, a taxa de defasagem é de 14,4%. Entre as crianças de 14, cresce para 65,7%. No Nordeste, 84,1% das crianças de 12 anos estão defasadas, contra 51,8% do Sudeste.
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