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15/04/2004
-
10h14
da Folha Online
O corpo de Luciano Barbosa da Silva, chefe do tráfico na favela da Rocinha, zona sul do Rio, será enterrado às 17h desta quinta-feira no cemitério São João Batista, em Botafogo.
A polícia está em alerta por causa da morte do traficante, assassinado durante ação do Bope (Batalhão de Operações Especiais). Existe a possibilidade de protesto de moradores da favela. Também há o risco de tentativa de nova invasão na Rocinha por parte de traficantes rivais.
Segundo a Polícia Militar, a madrugada desta quinta-feira foi tranqüila na favela. Não houve registro de tumulto.
O traficante e um comparsa, Ronaldo Araújo Silva, 27, o Digão, foram mortos na tarde de quarta-feira em uma casa na parte alta da favela. Eles foram identificados por meio de exames de digitais realizados por peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli.
Após saberem da morte de Lulu, comerciantes do morro fecharam as portas em sinal de luto.
Baseados em informações passadas ao Disque-Denúncia, os policiais iniciaram às 6h a operação, visando a prisão dos traficantes. Somente no final da tarde os policiais localizaram a casa onde eles estavam. Cercados, Lulu e Digão reagiram, foram baleados e morreram a caminho do Hospital Miguel Couto.
Apreensão
Segundo a Secretaria da Segurança do Rio, com os dois criminosos foram apreendidos dois fuzis HK, outros dois fuzis de calibres diferentes, duas pistolas calibre 45, dez carregadores de pistola e munições para fuzil 762 e 556.
Também foram apreendidos quatro toucas ninja, um colete à prova de balas, dois uniformes de camuflagem do Exército, um livro de magia negra e dois sacos com pó branco --parecido com cocaína--, além de maconha.
Durante a operação, 23 suspeitos foram detidos e levados para a 15ª Delegacia de Polícia (Gávea) para identificação.
Disputa
Com a morte dos dois traficantes, subiu para 12 o número de vítimas dos confrontos --sete supostos criminosos, dois policiais e outras três pessoas.
A disputa por pontos-de-venda de drogas começou na última sexta-feira, quando traficantes do vizinho morro do Vidigal --entre eles Eduíno de Araújo, o Dudu (antigo chefe do tráfico na Rocinha)-- tentaram invadir a Rocinha.
Cerca de 1.300 policiais ocupam a Rocinha desde o início da semana.
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Corpo de traficante será enterrado à tarde no Rio
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O corpo de Luciano Barbosa da Silva, chefe do tráfico na favela da Rocinha, zona sul do Rio, será enterrado às 17h desta quinta-feira no cemitério São João Batista, em Botafogo.
A polícia está em alerta por causa da morte do traficante, assassinado durante ação do Bope (Batalhão de Operações Especiais). Existe a possibilidade de protesto de moradores da favela. Também há o risco de tentativa de nova invasão na Rocinha por parte de traficantes rivais.
Segundo a Polícia Militar, a madrugada desta quinta-feira foi tranqüila na favela. Não houve registro de tumulto.
O traficante e um comparsa, Ronaldo Araújo Silva, 27, o Digão, foram mortos na tarde de quarta-feira em uma casa na parte alta da favela. Eles foram identificados por meio de exames de digitais realizados por peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli.
Após saberem da morte de Lulu, comerciantes do morro fecharam as portas em sinal de luto.
Baseados em informações passadas ao Disque-Denúncia, os policiais iniciaram às 6h a operação, visando a prisão dos traficantes. Somente no final da tarde os policiais localizaram a casa onde eles estavam. Cercados, Lulu e Digão reagiram, foram baleados e morreram a caminho do Hospital Miguel Couto.
Apreensão
Segundo a Secretaria da Segurança do Rio, com os dois criminosos foram apreendidos dois fuzis HK, outros dois fuzis de calibres diferentes, duas pistolas calibre 45, dez carregadores de pistola e munições para fuzil 762 e 556.
Também foram apreendidos quatro toucas ninja, um colete à prova de balas, dois uniformes de camuflagem do Exército, um livro de magia negra e dois sacos com pó branco --parecido com cocaína--, além de maconha.
Durante a operação, 23 suspeitos foram detidos e levados para a 15ª Delegacia de Polícia (Gávea) para identificação.
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Com a morte dos dois traficantes, subiu para 12 o número de vítimas dos confrontos --sete supostos criminosos, dois policiais e outras três pessoas.
A disputa por pontos-de-venda de drogas começou na última sexta-feira, quando traficantes do vizinho morro do Vidigal --entre eles Eduíno de Araújo, o Dudu (antigo chefe do tráfico na Rocinha)-- tentaram invadir a Rocinha.
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